Clima tenso

Moto Club vive semana turbulenta antes de jogo decisivo pela Série D

Em meio à decisão de uma vaga nas oitavas de final da competição, técnico deixa o clube, que confirma problemas financeiros, mas nega boicote a treino

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Elenco do Moto Club segue se preparando para enfrentar o Fast-AM (MOTO CLUB TREIINO )

SÃO LUÍS - Mais uma vez na temporada o Moto Club se complica em um momento decisivo. Após fazer a melhor campanha da 1ª fase do Estadual, mesmo com a saída repentina do técnico Leandro Campos, o time não se encontrou na fase decisiva, já sob o comando de Dejair Ferreira, e acabou sendo derrotado pelo arquirrival Sampaio na decisão. Dejair deixou o cargo na 3ª rodada da Série D. Agora, em meio a uma disputa de vaga nas oitavas de final o Brasileiro, o técnico Léo Goiano se desliga do clube, que atravessa problemas financeiros. A assessoria motense confirma as dificuldades financeiras, mas nega paralisação de treinamento e desvincula a saída do treinador às questões de atrasos salariais.

Assim como na disputa das finais do Estadual, o Moto Club volta a viver momento de instabilidade, e dessa vez os problemas financeiros e consequentemente possíveis atrasos salariais “assombram” ainda mais o ambiente. Isso porque, apesar dos altos e baixos, o time não faz uma campanha ruim na Série D - até aqui foram 15 jogos, com 7 vitórias, 5 empates e 3 derrotas -, e, mesmo assim, em meio à disputa do mata-mata da competição, o técnico Léo Goiano deixou clube.

Léo Goiano deixou o time depois do empate por 2 x 2 com o Fast Clube, em São Luís, na partida de ida da 2ª fase da Série D. As equipes voltam a se enfrentar no domingo, 13. Em nota, a diretoria motense apenas informou: “Depois de uma conversa tranquila entre diretoria e comissão a decisão foi tomada”, em trecho de uma nota divulgada nas redes sociais. O atacante Leandro Cearense também deixou o clube.

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Posicionamento do clube

Após especulações de que o treinamento da segunda-feira, 7, havia sido cancelado por iniciativas dos jogadores, que estariam insatisfeitos com atrasos salariais, e que a saída do técnico Léo Goiano teria as mesmas motivações, a assessoria de imprensa negou veementemente.

“Não existiu [paralisação de treino]. Nosso jogo foi no domingo e na segunda foi realização dos exames PCR para detecção de COVID. Não tinha como treinar de fato por conta do desgaste”, disse a assessoria.
Sobre a saída do comandante o clube afirma que “todos sabem das nossas dificuldades financeiras e dos salários atrasados. Mas isso não tem relação com a saída do técnico”.

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