Energia

Maranhão é o sétimo em geração de energia eólica no Brasil

Estado tem potência instalada de 426 MW para um total de 15 parques da Omega Energia, localizados em Paulino Neves e Barreirinhas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Complexo eólico Delta 3, da Omega Energia, que iniciou as operações em 2017 na região dos Lençóis (energia aeolica)

São Luís - O setor de energia eólica comemora neste mês a marca de 16 GW de capacidade instalada de energia eólica, com 637 parques eólicos e mais de 7.700 aerogeradores. Entre 12 estados no país que geram energia a partir da força dos ventos, o Maranhão ocupa a sétima colocação com potência instalada de 426 MW para um total de 15 parques.

Os 15 parques, que integram o Complexo Eólico Delta Maranhão, da Omega Energia, localizado nos municípios de Paulino Neves e Barreirinhas, estão divididos em Delta 3, que iniciou as operações em 2017; Delta 5 e 6, que entraram em operação em 2018; e Delta 7 e 8, com início da operação comercial (COD) em outubro de 2019.

Essa infraestrutura do Maranhão e dos demais parques instalados em outros 11 estados, gerou ano passado 55,9 TWh de energia, representando um crescimento de 15% em relação à geração de 2018. A energia gerada, na média mensal, é suficiente para abastecer 28,8 milhões de residências por mês, o que significa uma população de cerca de 86 milhões de pessoas. Desde o ano passado, a energia eólica é a segunda fonte da matriz elétrica brasileira.

Em média, no ano passado, 9,7% de toda a geração injetada no Sistema Interligado Nacional veio de eólicas, sendo que elas já chegaram a abastecer 17% do país em momentos de recorde nos meses que fazem parte do período chamado de “safra dos ventos”.

Em 2019, a indústria eólica investiu R$ 13,6 bilhões no Brasil, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Em 2020, o Brasil subiu mais uma posição no Ranking Mundial do GWEC (Global Wind Energy Council) chegando à sétima colocação. Em 2012, estávamos na 15º posição.

O eficiente desenvolvimento da indústria eólica no Brasil pode ser explicado pela ótima qualidade dos ventos brasileiros e também pelo forte investimento das empresas que, nos últimos 10 anos, construíram uma cadeia produtiva nacional para sustentar os compromissos assumidos e o enorme potencial de crescimento desta fonte de energia no Brasil.l

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