Educação

MEC mantém calendário e afirma que combate a desigualdade ocorre em etapas posteriores ao ENEM

A UNE e a UBES entraram com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para tentar adiar a realização do exame

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
(MEC)

As inscrições para o ENEM foram iniciadas ontem (11) e foi motivo de protesto por muitos estudantes por considerarem injusto com àqueles estudantes que não possuem condições para estudar a distância. Especialistas e entidades ligadas a educação alegam que a suspensão das aulas presenciais por causa do coronavírus aumentou a desigualdade entre estudantes mais pobres e mais ricos.

A UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) se manifestaram em suas redes sociais e entraram na última segunda (11) com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para tentar adiar a realização do exame.

O Ministério da Educação disse que, se for necessário, vai alterar o calendário do Enem, mas declarou que o combate à desigualdade na educação é feito por meio de outros programas, numa etapa posterior ao Enem, por meio de cotas, do Prouni, do Fies e do Sisu.

Segundo o portal do Ministério da Educação, o ENEM é “um mecanismo de democratização do acesso às políticas públicas de educação”. O exame é a maior porta de entrada para Universidades em todo o país.

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