Descompasso

Flávio Dino, governadores do Ceará e Bahia ignoram decreto sobre salões de beleza e academias

Medida federal que coloca essas atividades no grupo de serviços essenciais não deve ser seguida pela maioria dos estados

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Governador afirmou que "nada muda" após decreto de Bolsonaro (Flávio )

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), Ceará, Camilo Santana (PT), e da Bahia, Rui Costa (PT) não irão seguir o decreto federal inclui academias e salões de beleza no grupo de serviços essenciais

"Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade", criticou o governador.

Flávio Dino ainda disse que no Maranhão "nada muda até o dia 20" e que as medidas estão mantidas.

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Rui Costa manteve posição semelhante a do governador maranhense. “A Bahia vai ignorar isso. Manteremos o nosso padrão de trabalho é responsável. O objetivo é salvar vidas”, afirmou.

Camilo Santana lembrou que o STF garantiu aos governadores a decisão sobre decisões dessa natureza. "Informo que, apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em NADA ALTERA o atual decreto estadual em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados. Entendimento do Supremo Tribunal Federal", disse.

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