COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
GRUPO ANIMADO no jantar do Alameda Trinta no sábado que passou: Amaro Santana Leite e Ana Lúcia, César Bandeira e Thatiana, José Aparecido Valadão e Cida, o Repórter PH e José Benedito Buhatem e Ana Elvira

Auto Conhecimento
O Prof. Cidinho Marques inicia fevereiro fazendo uma palestra na Alumar sobre o tema “Foco, Inteligência Emocional e Felicidade”, ressaltando a importância do auto cuidado e do equilíbrio das emoções para que o trabalho seja um meio de vida e plenitude.
“O autoconhecimento é a chave para que possamos gerir nossas emoções, precisamos de inteligência emocional para lidar com nossos sentimentos e nos tornarmos uma melhor versão de nós mesmos”, enfatiza Cidinho, que vem lotando auditórios com empresários, profissionais liberais e alunos, proferindo palestras sobre o tema, tanto em São Luís quanto em outras cidades do país.
A propósito: Cidinho preside o grupo educacional comandado pela família Marques, que inclui a escola COC, o Instituto Iluminar e a Faculdade ISL Wyden.

Recuperação
Municípios terão chance de recuperação se candidatos informarem, durante a campanha eleitoral, com toda a honestidade, a verdadeira situação e historiando como cada Prefeitura chegou à penúria.
Depois, deverão usar a indignação para produzir força política de que necessitarão para destruir as estruturas de desperdício, demagogia e privilégios, construídas à custa de quem paga impostos.
Significa fechar o varejo da politicalha.
Aliás, perda de controle leva ao abismo. O convencimento deve começar no Executivo, estender-se ao Legislativo e ter na população muitos convictos: o endividamento descontrolado é um ato de grande irresponsabilidade.

Furo no bolso
Uma ideia para os pais que, nessa época do ano, sofrem com a conta salgada das listas de livros e material escolar.
Comprar tudo e, no fim do ano, pedir ressarcimento às escolas pelo que não for efetivamente usado.
Com todo amor e respeito aos livros, é estranho que boa parte dos exercícios feitos em sala de aula e como lição de casa, especialmente na rede privada, onde quase todos têm acesso à internet, não tenha migrado para o meio digital.

Desafios
Dois grandes problemas que ocorrem no setor público são a corrupção e a ineficiência.
Se a ineficiência tem chance de enfrentamento com algum êxito, a corrupção é uma praga de combate muito mais difícil, como provam os milhares de casos de fraudes, desvios e apropriação indébita do dinheiro público ao longo de décadas.

Retrato sem retoque
Ao contrário do que muitos imaginam, o orçamento é uma peça meramente autorizativa de despesas. Não se constitui num programa de governo. Hoje, no governo federal, 94 por cento do orçamento são para as despesas obrigatórias. Os 6 por cento restantes, destinados a gastos discricionários, mostram-se insuficientes para cobrir os investimentos em saúde, educação, infraestrutura e programas sociais. Ou seja, não sobra quase nada para induzir o crescimento econômico.

Vale conferir
No começo da década de 1980, Gui Sorman era editor da revista francesa L’Express e passou três anos conversando com 30 dos mais renomados cientistas e filósofos do mundo.
Algumas de suas conclusões:
1) O progresso está em pane. Ninguém mais acredita que os avanços da Tecnologia levem a algum tipo de evolução moral e social;
2) O futuro não está mais escrito em parte alguma. Não há mais verdades universais e os próprios cientistas se questionam hoje a respeito da veracidade de seus mais basilares axiomas e premissas;
3) Não adianta vasculhar
o fundo da embalagem. E é inútil recorrer ao Procon. O novo mundo, com o qual haveremos de lidar, é um produto altamente complexo que nos foi entregue sem
nenhum manual de instruções. Cada um que se vire
como puder…”


TRIVIAL VARIADO
Estão circulando os convites, assinados pelo novo presidente Cristiano Barroso Fernandes, para a solenidade de posse da Diretoria e da Comissão Fiscal da Associação Comercial do Maranhão para o triênio 2020-2023, dia 5 de fevereiro, às 19h30, no salão nobre do Palácio do Comércio.

Não adianta voar. Candidatos à maioria das prefeituras precisam considerar que serão gerentes de crises. Deverão deixar sonhos, devaneios, quimeras, fantasias e castelos no ar para a hora do sono. O travesseiro aceita tudo.

É assim: a única certeza dos prefeitos eleitos é que terão contas a pagar, enfrentando o descompasso entre o dinheiro disponível e as carências do caixa. Em meio a isso, costumam estourar bombas de efeito retardado, deixadas pelos antecessores. Junto vêm as cobranças dos eleitores.

Aumentar o IPTU costuma ser uma saída para os prefeitos, mas o risco de desgaste é grande. Durante a campanha e na ânsia de garantir votos, declaram que não modificarão nenhuma cobrança da população.

E o que acontece? Logo depois, começa o período em que batem em portas, muitas vezes fechadas, para conseguir empréstimos. Isso faz crescer a dívida e o pagamento de juros.

Nascidos em 1930, o veterano político gaúcho Pedro Simon comemora 90 anos de idade no dia 31 de janeiro, e o maranhense José Sarney festeja a mesma idade no dia 24 de abril.

Já se perdeu na conta. São tantos os imóveis desocupados, invadidos e mal alugados que os governos estaduais estão em condições de abrir um banco imobiliário.

Mais uma vez, o poeta gaúcho Luiz de Miranda informa que concorre ao Nobel de Literatura. É a oitava vez que sua candidatura é enviada à Suécia, com um currículo composto por 4,7 mil palavras.

Em ano eleitoral, é preciso lembrar: o hipotético tem seus encantos, mas nos governos só a realidade consegue fazer a História.

Está na hora de perceber: acabou-se o tempo em que o político, em vez de administrar, preocupava-se só em despertar esperanças, amores e ódios. O abismo da gestão pública não mais permite esses ímpetos.

Caiu uma cortina de fumaça sobre as delações de Antonio Palocci, feitas nos dois últimos anos, que não foram premiadas. Em meio à imaginação do ex-ministro da Fazenda, os pavios das bombas umedeceram.

Dúvidas levam a descrédito. As falhas nas notas de 5 mil e 974 alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio precisam ser melhor explicadas pelo Ministério da Educação.


DE RELANCE

Livro de Bruno Diniz
Será amanhã, em São Paulo, o evento de lançamento do livro ‘O Fenômeno Fintech’, do autor Bruno Diniz, na Livraria da Vila, do Shopping JK Iguatemi. O livro aborda o movimento que está transformando o mercado financeiro no Brasil e no mundo. ‘O Fenômeno Fintech’ contempla nove capítulos, sendo o primeiro atrelado ao contexto histórico do mercado financeiro, da economia, do consumo e como ocorreram as mudanças dessas questões.

Livro de Bruno Diniz 2
Tem mais: assuntos constantemente abordados na imprensa como Inclusão Financeira, Desbancarização, Crowdfunding, Bancos Digitais, Open Banking, Criptoativos, Blockchain e Corporate Venture também são explicados no livro, indo desde a origem no mercado até o possível cenário desses meios no futuro. Outros acontecimentos descritos por Bruno Diniz no livro são o surgimento de associações e comitês brasileiros especializados em Crédito Digital, Fintechs, Startups, entre outros.

É só convidar que vai
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, passou cinco dias visitando Israel. Em março, visitará o Vaticano. A chancelaria está preenchendo a agenda com uma viagem ao exterior a cada dois meses. Há motivo: a vice Cristina Kirchner, denunciada em atos de corrupção, assume em seu lugar e exerce o poder, seu maior desejo.

Não se entendem
O governo dos Estados Unidos diz claramente: cada maço de cigarros vendido provoca despesa de 2 dólares com tratamentos dos que têm o hábito de fumar. No Brasil, sempre houve uma guerra quase oculta entre secretarias estaduais. A da Fazenda querendo arrecadar impostos de qualquer forma. A da Saúde fazendo campanhas para denunciar os malefícios.

Finalmente
O ministro da Economia, Paulo Guedes, botou cartas na mesa durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos: o governo avalia a cobrança de tributos sobre cigarros, para tentar diminuir o consumo. Inclui no pacote o álcool e produtos com açúcar. Tem de ir em frente. Vale lembrar que o dinheiro público destinado à busca de recuperação de doenças provocadas por cigarro, álcool e açúcar competem e retiram recursos de programas de assistência às gestantes, aleitamento infantil e assistência a idosos, entre outros.

Sangria vem de longe
Jornais noticiaram em janeiro de 1988: “Levantamentos do Ibama e da Comissão Externa da Câmara do Deputados comprovam que a devastação da Floresta Amazônica pelas madeireiras asiáticas avança rapidamente sobre as áreas onde se concentram as árvores mais nobres. Empresas asiáticas já são proprietárias de 81 por cento das terras com espécies nobres de madeiras, no Sudeste e no Sul do Estado do Amazonas.” Em 32 anos, não houve capacidade para estancar a sangria.

Juiz de Garantias
Único magistrado de carreira – juiz concursado – entre os 11 integrantes do Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Fux decidiu suspender por tempo indeterminado a instalação do juiz de garantias, essa excrescência criada pela banda podre do Congresso Nacional, e que havia sido acolhida pelo ministro Dias Toffoli em recente decisão.

Ensinando os colegas
Na sua decisão, Fux ensina de forma didática aos seus colegas do STF, que têm interferido de forma abusiva em medidas do Executivo e do próprio Legislativo, qual o verdadeiro papel do Poder Judiciário: “Em termos concretos, não cabe ao Supremo Tribunal Federal, ainda que com as melhores intenções, aperfeiçoar, criar ou aditar políticas públicas, ou, ainda, inovar na regulamentação de dispositivos legais, sob pena de usurpar a linha tênue entre julgar, legislar e executar. No âmbito do controle de constitucionalidade, a competência deste Tribunal restringe-se a verificar a coexistência entre, de um lado, os valores morais e empíricos que sublinham a Constituição, e, de outro, o texto da legislação”.

Para escrever na pedra:
“Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer”. De João Ubaldo Ribeiro (1941-2014).

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