Evento

Brasileiros já recorrem por aposentadoria privada

A Mongeral Aegon (MAG), empresa de seguros e previdência, com 185 anos de atuação no mercado, avalia as expectativas em relação à Reforma da Previdência no Brasil como ainda frisou os impactos da desorganização do sistema previdenciário em países

Ismael Araújo/ Enviado Especial

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
O estande da Mongeral Aegon, que completou 185 anos de atuação no mercado (Divulgação)

RIO - O aumento da expectativa de vida, sem dúvida, é uma boa notícia. No momento, o país tem mais de 30 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos e nos próximos 10 anos é aumentar mais ainda esse grupo. No Maranhão não vai fugir a essa regra. No final do ano passado, o Congresso Federal promulgou, inclusive, a reforma da previdência.

Para o Governo Federal, essa reforma da previdência foi necessária e ocorreram mudança na idade mínima de adquirir aposentadoria como também tempo de contribuição, contribuição mensal e o cálculo da aposentadoria a ser recebida. Uma parcela dos brasileiros até mesmo estão recorrendo aos planos de aposentadorias privadas.

No último dia 10, a Mongeral Aegon (MAG), que é uma empresa de seguros e previdência, completou 185 anos de atuação no mercado. Para comemorar a data, a direção da empresa realizou um evento, denominado de Magnext, entre os dias 9 a 12 deste mês, no Rio de Janeiro, que reuniu jornalistas de diversas partes do país, corretores de seguros, ícones do esporte, da música e do mundo dos negócios como David Roberts, da Singularity University; e o economista Ricardo Amorim.

Durante o evento, o presidente do Conselho de Administração da MAG e do Instituto de Longevidade, Nilton Molina, comentou sobre as expectativas em relação à Reforma da Previdência no Brasil como ainda frisou os impactos da desorganização do sistema previdenciário nos países como a França e o Chile. Além disso, ele destacou que a tendência é que a população brasileira deva viver ainda mais e ter menos filhos nos próximos anos. “Dos cerca de 210 milhões de brasileiros, 30 milhões correspondem a pessoas idosas e a expectativa, até 2050, um a cada três pessoas seja acima de 60 anos”, explicou Molina.

Crescimento

O presidente do MAG Seguros, Helder Molina, afirmou que a previsão de crescimento para 2020 da companhia é de 19%, a qual está acima das expectativas do mercado brasileiro que é de um montante de 11%.

Ainda segundo Helder Molina, os principais fatores para o crescimento da MAG Seguros estão a maior conscientização da população e desde o ano de 2017 a arrecadação do segmento seguro de vida foi superior ao de automóveis como ainda de tecnologia e inovação.

A gerente da MAG da unidade São Luís, Waleska Lima, informou que o crescimento da empresa em terras maranhenses foi de 31 % comparando 2018 a 2019 e a expectativa é dobra neste ano, principalmente, com a reforma da previdência. “No momento existe uma nova e real necessidade latente de proteção”, enfatizou Waleska Lima.

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Aniversário

No dia do aniversário da empresa, 10, o Magnext contou com as apresentações dos executivos Alex Wynaendts (CEO do Grupo Aegon), Mark Mullin (CEO Management Board Aegon), David Roberts da Singularity University (Universidade do Vale do Silício). Ainda ocorreu a palestra de Ricardo Amorim sobre o tema de retrospectiva e projeções em relação ao atual cenário econômico e seus impactos nos negócios e Carlinhos Brown fechou a programação.

Também nesse dia ocorreu a entrega da premiação dos ‘Destaques de Vendas” da Companhia e o o show de Michel Teló. O evento foi finalizado no dia 11 com a entrega do troféu Galo de Ouro 2019 aos vinte corretores vencedores e um show da cantora Anitta.

Reta

Ainda durante o evento foi comentado sobre o Regime Especial de Trabalho do Aposentado (RETA), que foi criado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aergon em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

O RETA tem as seguintes regras não cria vínculo de emprego, tem prazo determinado, não gera para contar tempo de serviço, jornada máxima de 25 horas semanais, férias anuais, renumeração igual ao piso estadual, mesmas condições de trabalho dos demais funcionários da empresa e isenção de contribuição previdenciária.

Saiba mais

Apenas 37% das empresas brasileiras reconhecem que a força de trabalho madura pode ser uma saída para suprir a escassez de mão de obra qualificada. O preconceito por idade, denominado de etarismo, é uma prática que deve ser ainda combatida com informação e esclarecimento.

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