Tensão

Mais um dia de fuga em unidade da Funac na cidade de Imperatriz

Quatro adolescentes conseguiram fugir em plena manhã, mas, três foram recapturados e um adolescente foi morto por espancamento no começo deste mês

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Unidade da Funac, em Três Poderes, em Imperatriz com mais um dia de fuga (Funac)

IMPERATRIZ _ A Unidade dos Três Poderes, em Imperatriz, órgão da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), mais uma vez ocorreu ação ilegal cometida por internos. De acordo com a polícia, quatro adolescentes conseguiram fugir em plena manhã de ontem desse centro socioeducativo e até o período da tarde três tinham sido recapturados.

Ainda segundo a polícia, um dos menores fugiu quando estava sendo atendido no posto de saúde. Neste momento, ele estava sob a vigilância de um monitor, mas, mesmo assim, conseguiu burlar o sistema de segurança da unidade.

Os outros adolescentes aproveitaram a distração dos funcionários e pularam o muro da unidade, em seguida, tomaram rumo ignorado. Durante a fuga, um dos menores conseguiu tomar de assalto uma motocicleta e ainda agrediu fisicamente a proprietária do veículo, nome não revelado.

A polícia foi acionada, realizou rondas pela localidade e apreendeu três fugitivos, que retornaram para a unidade. As buscas na cidade até o começo da noite continuam sendo realizadas pelos militares para encontrar o quarto fugitivo.

A Funac ainda ontem, por meio de nota, informou que três adolescentes já tinham sido recapturados pela polícia e vai instaurar o inquérito administrativo para apurar as circunstâncias dos fatos e tomar as devidas providências.

Investigação

O Ministério Público (MP) começou na semana passada uma investigação para saber o motivo que Funac não conseguiu conter o motim que resultou na morte por espancamento de um adolescente, de 17 anos, que estava cumprindo medida socioeducativa na Unidade dos Três Poderes. A polícia informou que a vítima foi agredida fisicamente no último dia 7 e veio a falecer na noite do dia 12, no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI). Cinco adolescentes e um maior de 19 anos são os principais suspeitos desse ato de barbárie.

A motivação desse crime teria sido disputa de facções criminosas e uma delas tem como base o estado carioca. A vítima respondia por ato infracional correlato a latrocínio (roubo seguido de morte).

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