Comissão de Segurança da Câmara vai ouvir delegados sobre espionagem no MA
Agenda dos deputados membros da comissão inclui visita a Procuradoria Geral de Justiça e depoimentos do delegado Ney Anderson e do ex-delegado Tiago Bardal na sede da Polícia Federal
Membros da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal estarão em São Luís, no início de novembro para ouvir de novo os depoimentos do ex-delegado Tiago Bardal e do delegado Ney Anderson Gaspar sobre a denúncia o uso da estrutura da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) para espionar autoridades no Maranhão.
A Comissão de Segurança primeiro irá até a Procuradoria Geral da Justiça, no dia 7 de novembro, às 14h. A visita tem o objetivo principal saber como está a apuração da denúncia de supostas investigações indevidas e sem autorização de agentes púbicos detentores de foro especial. A visita já foi até comunicada ao procurador Geral de Justiça do Maranhão, Luiz Gonzaga Coelho.
Além disso, a Comissão de Segurança também irá ouvir novamente, na sede da Polícia Federal no Maranhão, o delegado Ney Anderson e o ex-delegado Tiago Bardal, no dia 8 de novembro, às 9h.
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A comissão também já encaminhou solicitação ao juiz da 1ª Vara Criminal de São Luís, Ronaldo Maciel, para garantir o deslocamento de Tiago Bardal - que está preso - para a sede da Polícia Federal.
“Ciente de que o convidado se encontra preso, solicitamos, com a máxima urgência, tendo em vista a exiguidade do prazo, autorização de V. Exa. para que o preso acima citado possa se deslocar do local da respectiva prisão para as dependências da sede da Polícia Federal em São Luís, sob a escolta da Polícia Federal, garantindo-se assim que seja ouvido, nos termos da lei”, diz trecho da solicitação.
O delegado Ney Anderson e o ex-delegado Thiago Bardal já estiveram em Brasília e, na mesma Comissão de Segurança, reafirmaram as denúncias contra o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela. Os dois disseram que Portela teria realizado investigações ilegais, inclusive através de grampos sem autorização, contra desembargadores, filho de desembargadores e políticos, principalmente aqueles que não são da base do governador Flávio Dino. Jefferson Portela tem negado as acusações e ainda não foi ouvido pela Comissão de Segurança da Casa.
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