Imunização

Criador tem até o dia 14 de junho para vacinar rebanho

Com a prorrogação do prazo de imunização, o criador deve comprovar a vacinação de seus animais até o dia 24 deste mês, na unidade da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão em que sua propriedade é cadastrada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Ivaldeci afirma que criadores sabem da importância da imunização (aftosa)

Os criadores maranhenses que ainda não imunizaram seus animais contra a febre aftosa têm até o dia 14 deste mês para vacinar seus rebanhos. A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no estado, que estava prevista para encerrar no dia 31 de maio, teve o prazo prorrogado e está sendo desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged).
Com a alteração do prazo de imunização, o criador deve comprovar a vacinação até o dia 24 deste mês, na unidade da Aged em que sua propriedade é cadastrada. Além do Maranhão, a prorrogação da campanha foi autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nos estados do Piauí e Pará, por conta das condições climáticas e, especificamente no Piauí, por causa de problemas sanitários com a Peste Suína Clássica.
Vacinação
Para o proprietário da Fazenda Valor - Pecuária de Corte, Ivaldeci Mendonça, que também é presidente da Associação de Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), o índice de vacinação que o estado tem atingido nos últimos anos se deve principalmente ao criador, que tem a consciência de que é de extrema necessidade a imunização do seu rebanho.
Ivaldeci Mendonça ressaltou que o índice de cobertura vacinal é muito importante para que o Maranhão seja classificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Zona Livre de Febra Aftosa sem vacinação, o que está previsto para acontecer em 2020.
“Na Fazenda Valor eu invisto alto em tecnologia, na mão de obra capacitada e no melhoramento genético para ter uma pecuária de corte de qualidade porque eu acredito que o Maranhão tem um grande potencial na pecuária, com terras boas, índice pluviométrico satisfatório e uma boa logística de ferrovias e o Porto do Itaqui”, ressaltou o pecuarista, que já vacinou o rebanho de sua fazenda, localizada no município de Igarapé do Meio, e comprovou o procedimento ainda no período normal da campanha.
Redução de dose
Este ano houve uma redução na dose da vacina de 5ml para 2ml e a expectativa do Mapa é de que esta redução minimize as reações (caroços e inchaços) em bovinos e bubalinos. A retirada total da vacinação em todo o país está prevista pelo Mapa para acontecer até o ano de 2021 e esta diminuição na dose consta no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Há 18 anos o Maranhão não registra nenhum caso da doença no estado, que possui o segundo maior rebanho de bovinos dos nove estados do Nordeste com 7.576.806 e ocupa a 12ª posição no ranking do Brasil.

Mais

*Orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Compre as vacinas somente em lojas registradas.

Verifique se estão na temperatura correta: entre 2° C e 8° C.

Para transportá-las, use uma caixa térmica, coloque três partes de gelo para uma de vacina e lacre.

Mantenha a vacina no gelo até o momento da aplicação. Escolha a hora mais fresca do dia e reúna o gado. Mas lembre-se: só vacine bovinos e búfalos.

Durante a vacinação, mantenha a seringa e as vacinas na caixa térmica e use agulhas novas, adequadas e limpas. A higiene e a limpeza são fundamentais para uma boa vacinação.

Agite o frasco antes de usar e aplique a dosagem certa em todos os animais: 2 ml.

O lugar correto de aplicação é a tábua do pescoço, podendo ser no músculo ou embaixo da pele. Aplique com calma.

Lembre de preencher a declaração de vacinação e entregá-la no serviço veterinário oficial do seu estado juntamente com a nota fiscal de compra das vacinas.

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