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Maranhão é sétimo produtor de energia eólica no país

Estado encerrou 2018 com a geração de 112,5 MW médios de energia movida pela força dos ventos; também ocupa a sétima posição em capacidade instalada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Complexo eólico Delta 3, instalado pela empresa Ômega Energia

Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informam que o Maranhão encerrou o ano de 2018 na sétima colocação entre os 10 maiores produtores de energia eólica no país, com a geração de 112,5 MW médios, crescimento de 81,1% em comparação a 2017 (62,1 MW).

Em capacidade instalada, o estado também ocupa a sétima colocação, totalizando 328,8 MW, ante os 220,8 MW registrados em 2017 (aumento de 48,9%), graças ao complexo eólico Delta 3 instalado pela ômega Energia nos municípios de Barreirinhas e Paulino Neves.

O investimento da Ômega no Maranhão contribuiu para que a geração de energia eólica em operação comercial no país crescesse 15% em 2018. As usinas movidas pela força do vento produziram 5.304,4 MW médios frente aos 4.618,9 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2017.

A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 8,4%. A fonte hidráulica (incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 72,6% do total e as usinas térmicas responderam por 19%, incluindo as usinas solares.

Ao final de dezembro, a CCEE contabilizou 570 usinas eólicas em operação comercial no país que somavam 14.541,7 MW em capacidade instalada, número 15,5% superior frente aos 12.589,7 MW de capacidade das 494 unidades geradoras existentes em dezembro de 2017.

Quando a análise foca na geração por estado, o Rio Grande do Norte segue como maior produtor de energia eólica no país com 1.505,4 MW médios de energia entregues no período analisado. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.255,9 MW médios produzidos e o Ceará com 772,3 MW médios. Em quarto lugar aparece o Piauí com 638 MW médios, ultrapassando o Rio Grande do Sul que ficou com 634,1 MW médios.

Os dados consolidados da CCEE, ao final de 2018, confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.849,8 MW. Em seguida aparece a Bahia com 3.550 MW, o Ceará com 2.347,8 MW, o Rio Grande do Sul com 1.777,9 MW e o Piauí com 1.638,1 MW de capacidade.

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Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

Números

112,5

MW médios é quanto o Maranhão produz hoje em energia eólica, o sétimo no país

328,8

MW é a atual capacidade instalada de energia movida pela força dos ventos no Maranhão

15%

Foi o crescimento da geração de energia eólica em operação comercial no país, em 2018

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