Incoerências

Ministério Público quer reprovação das contas de campanha de Flávio Dino

Contratações de empresa de táxi aéreo, posto de combustíveis e agência de publicidade são consideradas suspeitas

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
MPF optou por reprovação das contas de Flávio Dino (PCdoB)

Após análise das contas de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB), reeleito em outubro deste ano, o Ministério Público Federal sugeriu que elas sejam rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Foram identificadas incoerências na contratação de uma empresa de táxi aéreo, de um posto de combustível e de uma agência de publicidade.

Diversas falhas foram identificadas em parecer da Coordenadoria de Controle Interno da Corte Eleitoral. O procurador regional eleitoral no Maranhão, Pedro Henrique Castelo Branco, desconsiderou a maioria delas. No entanto, a omissão de receitas da ordem de R$ 381,5 mil foi apontada por Pedro Henrique como justificativa para a reprovação das contas.

“Observa-se que o candidato omitiu uma quantidade significativa de recursos que perfazem um total de R$ 381.577,64 […] que representam aproximadamente 5% (cinco por cento) dos vultosos R$ 7.676.740,72 […] gastos na campanha do prestador de contas”.

O juiz eleitoral Júlio Praseres determinou o retorno dos autos ao Cocin para que realizada uma nova análise das contas e emitido um novo parecer em relação a incoerências identificadas nas contratações da empresa Heringer Taxi Aéreo, Posto Bacanga e Open Door Comunicação.

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