Improbidade

Deputada representa Dino na PGJ por farra de capelães

Andrea Murad entrou com representação junto ao procurador-geral de Justiça. Luiz Gonzaga Coelho, contra o governador Flávio Dino devido a nomeações de capelães na estrutura do Sistema de Segurança

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Andrea Murad diz que Flávio Dino cometeu crime de improbidade administrativa (Andrea Murad)

Depois da Procuradoria Regional Eleitoral ser acionada sobre a nomeação de lideranças evangélicas para o cargo de capelães no governo Flávio Dino, muitas filiadas a partidos políticos da base do governo, a deputada Andrea Murad (PRP) protocolou uma representação, desta vez para o procurador Geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho.

“Nesta nova representação destaco o crime de improbidade praticado pelo governador Flávio Dino, que usa a estrutura pública ferindo os princípios da administração pública, da imparcialidade, da legalidade, da lealdade às instituições e da moralidade administrativa. Então, o Ministério Público precisa apurar esses graves ilícitos, onde ao olhos de todos, ele tem loteado também a segurança pública para lideranças políticas e partidárias, sob o disfarce de capelães com salários altíssimos”, disse Andrea.

Em março, o PRP denunciou ao Ministério Público Eleitoral (MPE) a farra das nomeações de novos capelães. O órgão deu um prazo até 6 de maio para o Governo do Estado responder os questionamentos do órgão.

A denúncia acusa o governador do PCdoB de abuso do poder com a captura de líderes religiosos, visando os votos dos fiéis nestas eleições. 36 capelães foram nomeados sem concurso público no ano passado e mais de 10 cargos foram criados este ano para serem ocupados por religiosos, e os salários chegam até R$ 21 mil.

“Espero do procurador Luiz Gonzaga a mesma agilidade da procuradora Raquel Dodge e do procurador Pedro Henrique, do MPF, por causa da gravidade dos últimos fatos ocorridos no Maranhão. E como até o momento não foi aberto nenhum procedimento no âmbito da Procuradoria Geral de Justiça para investigar esse caso gravíssimo, resolvi acionar o procurador para que investigue e tome todas as providências para coibir essa prática ilegal de Flávio Dino”, afirmou Andrea.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.