Contrabando

Desembargadora redistribui pedido de habeas corpus e o delegado Thiago Bardal segue preso

Nelma Celeste afirmou que pedido não poderia ser analisado em plantão e tribunal deve tomar decisão nos próximos 5 dias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
O delegado Thiago Bardal segue preso na delegacia da Cidade Operária (THIAGO BARDAL )

SÃO LUÍS – A tentativa do advogado do delegado Thiago Bardal de soltarem seu cliente com um pedido de habeas corpus, enviado no fim de semana, não surtiu o efeito esperado. A desembargadora plantonista, Nelma Celeste de Souza, redistribuiu o pedido alegando ser necessário mais cautela para analisar esse habeas corpus. Enquanto o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) não toma uma decisão, o ex-superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), que é acusado de participar de uma quadrilha de contrabando, segue preso na delegacia da Cidade Operária.

Em seu pedido, o advogado Aldenor Rebouças Júnior alegou que Thiago Bardal que o seu cliente está sofrendo restrição em sua liberdade decorrente de uma decisão, proferida pela Justiça Estadual e assinada pelo juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Luís, Ronaldo Maciel, que acatou um pedido de prisão solicitado pela Secretaria de Segurança Pública. Esse pedido de prisão aconteceu após o Thiago Bardal ser encontrado próximo a um sítio, no bairro do Quebra Pote, onde uma quadrilha especializada em contrabando internacional foi desbaratada.

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Em sua decisão, a desembargadora Nelma Celeste de Souza afirmou também que determinou a imediata distribuição desse pedido de habeas corpus para que não seja imputada qualquer ilegalidade por infringência ao princípio do juiz natural, bem como, por considerar na espécie, hipótese que não deve ser apreciada em sede de plantão judicial.

Saiba mais

No dia 21 do mês passado, a polícia foi informada de que chegaria uma grande quantidade de contrabando a São Luís procedente do Suriname. O produto chegaria pelo mar e o barco atracaria em um porto clandestino, no povoado Arraial, no Quebra Pote. Foram montadas várias barreiras na localidade e a polícia acabou encontrando o sítio que servia de base para a organização.

No local foram presos Rogério Sousa Garcia, o ex-subcomandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, major Luciano Fábio; o sargento Joaquim Pereira de Carvalho Filho, soldado Fernando Paiva Moraes Júnior; José Carlos Gonçalves; Éder Carvalho Pereira; Edmilson Silva Macedo e Rodrigo Santana Mendes. Inclusive, no último dia 26, o juiz Ronaldo Maciel converteu a prisão em flagrante em preventiva desses envolvidos na organização criminosa.

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