Combustível

Iniciada fase de testes no berço 108 do Porto do Itaqui

Novo cais, que recebeu o navio Shamrock Mercury para movimentação de etanol, consolidará o Itaqui como importante entreposto de derivados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Navio Shamrock Mercury atracado no berço 108 do Itaqui, área que em breve movimentará granéis líquidos (itaqui)

Com capacidade para elevar em 30% a capacidade de movimentação de granéis líquidos, o que equivale a 4 milhões de toneladas/ano, o berço 108, no Porto do Itaqui, em São Luís, está passando por fase de testes. Ontem, o navio de bandeira panamenha Shamrock Mercury atracou naquele cais para movimentar etanol.
Este é o primeiro teste no berço 108, que está em fase de conclusão, aguardando a implantação de dutos, previsto para entrar em operação até o fim deste semestre. Na visita que fez ao Maranhão, no início do mês, para inaugurar trecho da BR-135, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, foi até o Porto do Itaqui, onde tomou conhecimento do andamento das obras do novo berço.
As obras do berço 108 foram iniciadas em 2012, como parte das ações do programa de ampliação e modernização das instalações portuárias do Itaqui, previsto no plano de negócios da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
A entrada em operação do berço 108 irá fortalecer ainda mais o Porto do Itaqui como importante entreposto do Norte de Nordeste de movimentação de combustíveis e é resultado da política de atração de investimentos desenvolvida pela então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, assim como outras obras de grande porte fundamentais para o desenvolvimento do estado.
Hoje, o Itaqui conta com uma estrutura de oito berços de atracação de navios, tendo vocação para movimentação de granéis sólidos e líquidos. Historicamente, as duas cadeias que concentram grande parte do volume são a produção de grãos - exportação de soja e milho – e a movimentação de produtos petrolíferos – importação de diesel e gasolina.
Segundo balanço da Emap, ano passado, o Porto do Itaqui registrou recorde na importação de etanol, com o volume histórico de 212% maior do que em 2016.

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Sobre o Itaqui

O Porto do Itaqui foi administrado pela Companhia Docas do Maranhão (Codomar), subordinada ao Governo Federal, no período de 1973 até 2001. Em 1° de fevereiro de 2001, por meio do Convênio de Delegação n° 016/00 assinado entre o Ministério dos Transportes e o Governo do Estado, o Porto do Itaqui passou a ser gerenciado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Suas conexões com importantes ferrovias, como a Estrada de Ferro Carajás, que se interliga com a Ferrovia Norte-Sul e Transnordestina fazem do Itaqui um corredor importante para o Centro-Oeste do Brasil. São mais de 20 milhões de hectares de hinterlândia (área economicamente servida pelo porto), 2.550 km de ferrovias e 55 quilômetros de rodovias estaduais e federais a partir da BR-135.

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