Os frequentadores da Avenida Litorânea também questionam a insegurança no local. No sábado, 14, um servidor público identificado como Ademar Gonçalves foi assassinado nas proximidades de uma casa italiana. Na tarde do dia 16, o policiamento foi reforçado na via com a presença de duas viaturas da CPTur. “É preciso reforçar a segurança por aqui o tempo todo”, sugeriu o professor Luiz Dantas, que costuma passar diariamente pela Avenida Litorânea em seu veículo.
Donos de bares e pessoas que trabalham nestes locais também informaram que, nos dias úteis, o horário de funcionamento é modificado. “Nosso chefe libera a gente às vezes antes das 22h, pois fica perigoso até para a gente sair daqui e ir para casa”, disse Francisco Lopes, garçom de um dos bares da Litorânea.
Sobre a segurança nos pontos citados na reportagem, em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) informou que a Companhia de Polícia Militar de Turismo Independente (CPtur) atua em três locais turísticos, com características distintas e enfoques diferentes, que são o Centro Histórico, Lagoa da Jansen (área da península da Ponta d' Areia e Espigão Costeiro) e Avenida Litorânea, onde são desenvolvidos os trabalhos preventivos e ostensivos. A CPtur, ainda de acordo com a nota, conta com o apoio do Grupo Tático Móvel (GTM) e Grupo Tático Turístico (GTTUR).
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Outros crimes
No dia 9 de julho deste ano, um agente penitenciário identificado como Jorge Luís Lobo da Cunha, de 37 anos, foi assassinado às 16h30, enquanto estava na Avenida Litorânea, que costuma registrar grande movimento neste horário, em especial nos fins de semana. De acordo com a polícia, o crime foi motivado por vingança. No dia 7 de setembro deste ano, um flanelinha identificado como Caio Henrique da Conceição, de 24 anos, foi morto por um colega por volta das 9h30.
SAIBA MAIS
No dia 28 de setembro deste ano, O Estado publicou reportagem em que evidenciava a preocupação dos praticantes de atividades físicas com a violência à noite na Avenida Litorânea. Em nota, na ocasião, a PM informou que o policiamento era feito por uma viatura, com o reforço do Grupo Tático (que contava com quatro motos no total).
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