Estadual

FMF muda local de partida da final e Cordino afirma que vai recorrer

tida foi remarcada do Leandrão para o Frei Epifânio e o presidente da Onça, Bruno César, disse que o clube não vai aceitar a mudança

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Bruno César, presidente do Cordino, disse que seu clube foi prejudicado várias vezes no Estadual (PRESIDENTE DO CORDINO )

A Federação Maranhense de Futebol (FMF) por meio de portaria determinou que a partida de volta da final do Campeonato Maranhense entre Cordino x Sampaio, será realizada dia 22 deste mês, às 19h15, no Estádio Frei Epifânio D’Abadia, em Imperatriz, e não mais no Estádio Leandro Silva, o Leandrão, em Barra do Corda. O departamento de competições da FMF mudou o local do jogo de volta da final, porque o Leandrão não tem capacidade mínima de público exigida pela entidade para a realização de uma decisão de campeonato. A diretoria da Onça afirmou que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

O presidente do Cordino, Bruno César, disse que o clube não vai aceitar a mudança de local de jogo e que as arquibancadas moveis já estão sendo montadas. “Nós não vamos aceitar essa mudança. O Cordino já foi muito prejudicado nesse campeonato. Além disso, nós estamos montando as arquibancadas. Nosso advogado já está elaborando a nossa defesa”, disse.

De acordo com o laudo inicial do Corpo de Bombeiros do Maranhão, a capacidade de público do Leandrão é de 600 pessoas. Com a montagem das arquibancadas moveis subiria para 2.100 pessoas.

Entretanto, o vice-presidente de competições da FMF, Antônio Henrique, disse que o clube não cumpriu os prazos necessários e que não vai autorizar a realização da partida sem que o está cumpra as exigência previstas no Estatuto do Torcedor. “O problema é que os dirigentes do Cordino acham que podem empurrar as coisas com a barriga. Eles cometeram um monte de irregularidades como envio de documentação falsa. Ele enviaram para nós a foto de uma arquibancada montada em uma vaquejada no Piauí e um laudo de arquibancada sem que ela esteja pronta. É preciso tratar as coisas com seriedade. Estamos lidando com vidas. Se acontecer uma tragédia e um torcedor morrer, quem vai assumir a responsabilidade? Estamos exigindo apenas o mínimo de segurança que a Lei pede”, explicou.

De acordo com Antônio Henrique para a montagem de uma arquibancada é preciso primeiro adquirir um projeto com autorização do CREA. Em seguida, após a montagem da mesma é necessária um laudo técnico de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros. “Isso tudo leva tempo e o jogo é na próxima semana. Sei que eles não tem sequer o projeto das arquibancadas quanto mais as autorizações”, comentou o dirigente.

Antônio Henrique também explicou porque o jogo foi transferido para Imperatriz e não para São Luís, que fica mais perto de Barra do Corda. “Como o Sampaio é de São Luís, ele estaria fazendo dois jogos em casa. E isso, seria uma vantagem injusta”, comentou.

Por ter melhor campanha que o Sampaio, o Cordino tema a vantagem de por dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols e de jogar a segunda partida da decisão em casa.

Confira a nota oficial da FMF

O prazo para apresentação dos laudos é de até 10 dias antes do jogo. A FMF recebeu um documento informativo, nesta segunda-feira (12), que não condiz com a legislação, tão pouco com a realidade do local (O documento apresenta fotos de uma arquibancada para evento de vaquejada no estado do Piauí). Não foi apresentado nem o início da obra, nem o projeto da arquibancada, o que é necessário por lei. Não sendo, portanto, aprovado pela Diretoria de Competições, com assessoramento do Engenheiro responsável da FMF. A partida entre Cordino e Sampaio foi transferida para Imperatriz, no estádio Frei Epifânio, às 19:15h do dia 22 deste mês.

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