Destaque

Cientista brasileira está entre as 100 mais influentes da ''Time''

Segundo a publicação,a escolha ocorreu por conta de seu trabalho que associou a microcefalia ao vírus da zika

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Celina Turchi está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo (Celina Turchi está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo)

BRASÍLIA - A epidemiologista brasileira Celina Turchi está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista "Time". A escolha ocorreu por conta de seu trabalho que associou a microcefalia ao vírus da zika.

Em dezembro de 2016, pelo mesmo motivo, Turchi entrou na lista dos dez cientistas mais influentes do mundo da revista científica "Nature".

Segundo a revista "Time", após encontros perturbadores com seus pacientes, a cientista percebeu que algo estava errado e, "contra o relógio e perdendo refeições e noites de sono", buscou entender o que estava acontecendo.

"Ela entendeu que se tratava de uma crise global, que exigiria uma colaboração também global. Por isso, ela buscou contato com especialistas ao redor do mundo, facilitou o trabalho deles e a colaboração com o Brasil. Além disso, ela compartilhou abertamente o que ela e seus colegas estavam descobrindo, assim o mundo todo poderia aprender sobre essa ameaça sem precedentes", diz a revista.

Pesquisas

Médica pela Universidade Federal de Goiás, mestre em epidemiologia pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e doutora pelo Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo, a brasileira Celina Turchi já desenvolveu pesquisas em diversas instituições nacionais e internacionais.

Com experiência na área de epidemiologia das doenças infecciosas, atualmente, Turchi atua como pesquisadora no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães –Fiocruz no estado de Pernambuco.

"Turchi é apaixonada, determinada e é um modelo do tipo de liderança global e colaboração necessários para proteção da saúde humana", afirma a revista.

O perfil de Turchi para a "Time" foi escrito por Thomas Frieden, ex-diretor dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA), que deixou o cargo em janeiro deste ano.

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