RIO DE JANEIRO
A Fifa encerrou sua força-tarefa contra o racismo declarando que sua missão temporária foi cumprida, de acordo com o jornal The Guardian. Apesar das preocupações com relação a comportamentos discriminatórios na Rússia, sede da próxima Copa, a entidade enviou mensagem aos membros da força-tarefa informando de sua dissolução.
“A força-tarefa da Fifa contra o racismo e discriminação foi criada com sua ajuda em caráter temporário para desenvolver recomendações para a Fifa. Portanto, estamos satisfeitos de informar que todas as recomendações da força-tarefa foram implementadas e todos os projetos resultantes estão em andamento - escreveu Gerd Dembowski, gerente de diversidade e antidiscriminação da Fifa”.
A força-tarefa foi criada em 2013 pelo ex-presidente Sepp Blatter e era liderada por Jeffrey Webb, um dos dirigentes preso em 2015 no escândalo de corrupção da Fifa. No ano passado, o comando passou para as mãos de Constant Omari, presidente da federação congolesa, mas Osasu Obayiuwana, membro da extinta força-tarefa, afirma que nenhuma reunião foi realizada desde então.
“Eu gostaria de dizer que estou chocado com a decisão, mas infelizmente não estou. A Fifa tem uma posição diferente”, disse Obayiuwana.
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