De espaço dedicado à aprendizagem para abrigo de moradores de rua. Essa é a situação do Farol da Educação José Sarney, localizado no bairro do Renascença, em São Luís. Desativado há vários anos, o espaço está servindo como dormitório para sem-teto e espaço para dependentes químicos fazerem uso de entorpecentes.
O espaço foi construído pelo Governo do Estado, em 1997 e constituía-se como um importante espaço de ensino e aprendizagem, principalmente para o público infanto-juvenil. Porém, o prédio não é mais frequentado por crianças e adolescente, mas por moradores de rua.
O imóvel tem dois andares e a parte de cima está sendo ocupada pelos invasores. Durante a noite, eles utilizam as grades do prédio e uma antiga placa com informações sobre uma reforma feita na unidade, para ter acesso à parte superior da unidade.
No interior do primeiro andar do Farol da Educação, os livros estão amontoados nas prateleiras, quando deveriam passar conhecimento aos estudantes. Cobertos de poeira, eles estão gradativamente sendo consumidos pela ação do tempo.
Fechados
Além do Renascença, a Região Metropolitana de São Luís mantinha Faróis da Educação em funcionamento nos bairros Anjo da Guarda, Bairro de Fátima, Cidade Operária, Filipinho, Vinhais, Maiobão e São José de Ribamar. O principal objetivo deles era estimular a leitura entre crianças, jovens e adultos. Mas atualmente todos estão fechados.
Esses espaços foram construídos com o intuito de servir como um ambiente de leitura e aprendizado, disponibilizado de forma gratuita para a comunidade. Mas atualmente a maioria deles está abandonada, e o conhecimento que poderiam passar para as pessoas está sendo desperdiçado, da mesma forma como está acontecendo com os diversos livros que estão se deteriorando nesses locais.
O Governo do Estado foi procurado para saber se está ciente da invasão do Farol da Educação do Renascença e quais ações podem ser feitas para revertê-la, mas até o fechamento desta página nenhuma resposta foi recebida.
SAIBA MAIS
Na edição do dia 15, O Estado mostrou que livros do Farol da Educação João Mohana, localizado no Bairro de Fátima, foram descartados como lixo e abandonados no terreno da antiga fabrica Oleama, no centro da cidade. Muitos dos livros do local estavam em bom estado de conservação e poderiam ser aproveitados.
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