Risco

Urubus ainda sobrevoam o Aterro da Ribeira e causam riscos à aviação

Interdição definitiva do aterro, que ocorreu há quase seis meses, obedeceu a decisão do juiz Clésio Coêlho Cunha, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Apesar de em menor quiantidade, urubus continuam sobrevoando área do Aterro da Ribeira

Toneladas de lixo recolhidas em São Luís são enviadas para Rosário

Com o fechamento do Aterro da Ribeira, em São Luís, os resíduos sólidos estão sendo levados ao aterro sanitário localizado na localidade Buenos Aires, no município de Rosário, que é operado pela Titara Central de Gerenciamento Ambiental. Por dia, são enviadas ao aterro cerca de 800 a mil toneladas de resíduos.

De acordo com Carolina Moraes Estrela, gestora do Comitê de Limpeza Pública de São Luís, a gestão de resíduos de São Luís trabalha também técnicas para diminuir o total de lixo enviado ao aterro. “Nossa meta é diminuir o quantitativo, porque a cada vez que trabalhamos a reutilização do resíduo diminuímos o envio e consequentemente os custos operacionais”, disse.

Hoje, são utilizadas para transportar os resíduos14 carretas, com capacidade pa­ra carregar até 30 toneladas. Até chegar a seu destino, distante 60 km da capital maranhense, os resíduos são levados em caminhões em 56 viagens diárias.

Os resíduos domésticos continuam sendo recolhidos normalmente nos bairros de São Luís. O diferencial é que eles são levados até a estação de transbordo do Tibiri, na área do Aterro da Ribeira, para serem despe­jados e compactados. Depois disso, os resíduos são colocados em caminhões especiais para o transporte até o aterro sanitário.

Quando chega, o lixo produzido em São Luís já está compactado. Ele é despejado em células e vai sendo coberto rotineiramen­te. O fundo do aterro é impermeabilizado com argila compactada, geocompostobentonítico, membrana de PEAD e uma nova camada de argila.

Existe ainda um sistema de drenagem de chorume, que é implantado sobre a impermeabilização de fundo.

O Aterro Sanitário e Industrial Classe II tem vida útil de 32 anos e está apto a receber uma média de 2.200 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos e resíduos industriais classificados como resíduos não perigosos. O aterro po­de receber resíduos domiciliares, sólidos urbanos, provenientes de construção civil, lixo co­mum, plás­ticos e outros resíduos não perigosos.

Números

800 a mil toneladas de lixo são enviadas a Rosário diariamente

14 caminhões são utilizados no transporte dos resíduos

23 ocorrências envolvendo aves e aeronaves foram reportados em 2015 em São Luís

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