SÃO LUÍS – Vinte e cinco juízes de várias comarcas do Maranhão realizaram um ato público em repúdio ao assassinato brutal da garota Maísa Moreno, de 6 anos, e aos atos de vandalismo na cidade de Urbano Santos (262 quilômetros de São Luís). Durante a investigação, que acabou com a prisão do assassino José de Ribamar dos Santos Portácio, de 26 anos, aconteceu um levante no qual vândalos destruíram um prédio da prefeitura da cidade e o fórum, onde 300 processos foram destruídos. A mobilização desta segunda-feira foi organizada pela Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), em parceria com o juiz titular da comarca, Samir Mohana.
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Familiares, amigos da família da criança e membros da comunidade, entre eles a mãe da Maísa, Leiane Moreno, participaram do evento, realizado no o auditório do Centro Administrativo da Prefeitura de Urbano Santos. Além de diretores da AMMA e magistrados, o ato contou também com a presença do secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela
“O Judiciário maranhense não pode cruzar os braços para esta barbárie generalizada que tomou conta da sociedade. Precisamos erguer nossa voz e exigir um basta. Chega de Maísas mortas, chega de desrespeito e violência, inclusive contra as instituições”, declarou o juiz Gervásio Santos, o presidente da AMMA.
O desembargador Jamil Gedeon, coordenador da Infância e Adolescência, garantiu que será instalada no fórum uma Sala de Depoimento sem Dano (espaço em que são ouvidas crianças vítimas de abuso sexual), que receberá o nome de Maisa Moreno. Na semana, revoltado com o ato de vandalismo no prédio da Justiça, o juiz Samir Mohana, fez um desabafo na internet.
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