Bacia do Parnaíba

Produção de gás natural no Maranhão deve saltar para 8,4 milhões de metros cúbicos

Perspectiva é da Parnaíba Gás Natural, a partir da aprovação do Plano de Desenvolvimento do campo de Gavião Branco e da construção de novos gasodutos

Ribamar Cunha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h58
Complexo Parnaíba de produção de gás natural em Santo Antônio dos Lopes (Complexo Parnaíba Gás Natural)

A atual produção média de 4,9 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural deve saltar para 8,4 milhões de metros cúbicos de gás por dia em julho de 2016, na bacia terrestre do Parnaíba. Essa é a perspectiva da Parnaíba Gás Natural (PGN) a partir da aprovação do Plano de Desenvolvimento (PD) do campo de Gavião Branco e da construção de novos gasodutos.

A PGN, que opera três campos e sete blocos exploratórios na Bacia do Parnaíba, somando 7 mil quilômetros quadrados, sendo hoje a maior operadora privada de gás natural do Brasil, teve aprovação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para desenvolver o campo de Gavião Branco.

Em paralelo, a companhia obteve Licença de Instalação (LI) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Maranhão (Sema) para construir os gasodutos de Gavião Branco e Fazenda Santa Vitória. A aprovação do PD e a emissão da LI marcam o início do desenvolvimento do campo de Gavião Branco, e permitem que a PGN perfure os poços para a produção e inicie as construções necessárias para o escoamento do gás.

Gasoduto - A empresa já deu início à construção do gasoduto principal, de aproximadamente 40 quilômetros – que vai interligar o campo de Gavião Branco à Unidade de Tratamento de Gás (UTG), em Santo Antônio dos Lopes. E se prepara para iniciar a obra do gasoduto de Santa Vitória – de cerca de 11,5 quilômetros - que vai interligar a acumulação de Santa Vitória à UTG.

A fase de construção compreende, ainda, a Estação de Produção e Escoamento de Gás Natural de Gavião Branco (EPGVB), projetada para processar até 5,5 milhões m³/dia de gás natural. Ela vai receber a produção dos campos de Gavião Branco, Gavião Branco Sudeste, Santa Isabel e Chicote.

A previsão é de que, no pico das obras, até 600 trabalhadores sejam empregados. A conclusão dos gasodutos e da EPGVB está prevista para dezembro deste ano, e o início da produção de gás de Gavião Branco e de Santa Vitória é esperado para o primeiro trimestre de 2016.

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