Operação Tântalo II

Vice-prefeita de Turilândia e vereadores são presos durante operação do Gaeco

Ação do Gaeco cumpriu 21 mandados de prisão e apura esquema de corrupção com empresas de fachada ligadas à gestão municipal.

Ipolítica

Tânya Mendes, vice-prefeita de Turilândia (Reprodução/Instagram)

TURILÂNDIA – A Operação Tântalo II, deflagrada nesta segunda-feira (22) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão (MPMA), resultou na prisão da vice-prefeita de Turilândia, Tânya Mendes (PRD), além de cinco vereadores e outros investigados. O prefeito Paulo Curió não foi encontrado em sua residência durante a operação.

A operação apura o desvio de R$ 56.328.937,59 dos cofres públicos municipais. Ao todo, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão em municípios como São Luís, Paço do Lumiar, Santa Helena, Pinheiro, Barreirinhas, Governador Nunes Freire, Vitória do Mearim, Pedro do Rosário, São José de Ribamar e Presidente Sarney.

Vice-prefeita é investigada por recebimento de valores

De acordo com as investigações, a atual vice-prefeita Tânya Mendes e o marido dela, Ilan Alfredo Mendes, são investigados por receber valores de empresas contratadas pelo município, incluindo recursos relacionados à emissão e venda de notas fiscais falsas.

Ainda conforme o Ministério Público, Tânya Mendes teria integrado a chapa eleitoral com o objetivo de manter a influência política do tio, Marlon Zerrão, que possuía forte ligação com o então prefeito Paulo Curió.

Bloqueio de valores e decisões judiciais

A Justiça autorizou o bloqueio inicial de R$ 9,4 milhões nas contas bancárias dos investigados. Posteriormente, também foi determinado o bloqueio total de R$ 22.349.169,57, valor que corresponde à diferença entre o montante inicialmente identificado (R$ 33.979.768,02) e o prejuízo total estimado aos cofres públicos, que pode chegar a R$ 56,3 milhões.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, no âmbito da 3ª Câmara Criminal, por decisão da desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim. A ação é um desdobramento da Operação Tântalo, deflagrada em fevereiro deste ano.

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