SÃO LUÍS - A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quinta-feira (6), o segundo suspeito de envolvimento no homicídio de Eduardo Lemos Martins, de 19 anos, ocorrido na noite de 21 de outubro, no bairro Cidade Operária, em São Luís. A vítima foi morta a tiros enquanto jogava dominó com amigos em frente a um comércio local.
O homem preso tem 32 anos e estava com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça maranhense. Ele se apresentou à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), onde presta depoimento. A unidade é responsável pela condução das investigações do caso.
Primeiro suspeito foi preso em outubro
A primeira detenção aconteceu no fim de outubro, durante uma operação da Polícia Militar no bairro Vila Riod, onde foi apreendido um revólver calibre .38, possivelmente utilizado no ataque. Claywert Victor Verde da Silva, conhecido como “CL”, de 18 anos, foi capturado pelo serviço de inteligência do Comando de Policiamento de Área Metropolitana Leste (CPAM/Leste), com uma arma de fogo em sua posse.
Investigações continuam
A Polícia Civil segue com as diligências para identificar e prender todos os envolvidos no homicídio.
Onda de violência na Grande São Luís
O homicídio de Eduardo Lemos Martins está inserido em uma série de ataques violentos registrados no mês de outubro na Grande São Luís. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), sete pessoas morreram e mais de dez ficaram feridas em decorrência de confrontos entre facções criminosas que disputam território na região.
No dia 19 de outubro, foram registradas as primeiras ocorrências em São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Três pessoas morreram após serem baleadas, e outras três ficaram feridas.
O episódio mais grave aconteceu no bairro Cidade Operária, onde Eduardo Lemos foi baleado no tórax e morreu após ser socorrido. Outras cinco pessoas também foram atingidas por disparos enquanto estavam na porta de um estabelecimento comercial. Os criminosos fugiram em direção à Cidade Olímpica.
Após os ataques, as forças de segurança intensificaram as operações. A Polícia Civil e a Polícia Militar seguem com ações de investigação e reforço para evitar novos confrontos e identificar todos os envolvidos.
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