Complexo Salvatore

Rituais de despedida: por que precisamos deles?

Os rituais ajudam a mente a aceitar aquilo que o coração ainda não quer compreender.

Publipost / Complexo Salvatore

No Grupo de Acolhimento Luto pela Vida, do Complexo Salvatore, vemos diariamente como práticas simbólicas, trocas de histórias e pequenos rituais entre os participantes fortalecem o processo de luto. Foto: Divulgação

Despedir-se de alguém que amamos é uma das tarefas mais difíceis da vida. Mas o luto, mesmo doloroso, encontra caminhos de acolhimento quando somos capazes de dar sentido à perda. E é aí que os rituais de despedida — tradicionais ou não — mostram seu valor.

Chegou até mim o relato de uma família que optou por uma cerimônia simbólica para homenagear sua mãe. Não havia igreja nem velório formal, mas cartas foram lidas, músicas escolhidas tocaram ao fundo e pequenos objetos pessoais foram compartilhados entre os presentes. A tristeza ainda estava lá, mas o gesto trouxe um senso de finalidade e presença, ajudando cada um a lidar com o vazio de forma mais humana.

Os rituais ajudam a mente a aceitar aquilo que o coração ainda não quer compreender. Eles oferecem um espaço de expressão e memória, permitindo que a saudade seja vivida sem pressa e com significado.

No Grupo de Acolhimento Luto pela Vida, do Complexo Salvatore, vemos diariamente como práticas simbólicas, trocas de histórias e pequenos rituais entre os participantes fortalecem o processo de luto. E se você sentir necessidade de compartilhar, acolher ou participar de atividades desse tipo — sendo cliente ou não do Complexo Salvatore, de forma totalmente gratuita —, pode entrar em contato conosco pelo WhatsApp (98) 2109 3999.

Entender e criar rituais próprios é mais do que tradição: é uma forma de honrar quem partiu, acolher o que sentimos e caminhar aos poucos em direção à aceitação.

Paula Goulart 

Especialista em Luto, CEO do Complexo Salvatore, mãe e empresária, dedica sua trajetória a transformar a forma como acolhemos e vivemos o luto e ressignificamos a dor.

Paula Goulart. Foto: Divulgação


 

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