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Maioria da bancada do MA vota a favor da urgência da PEC da Anistia

Nove deputados do Maranhão votaram pela tramitação de urgência da proposta que pode anistiar acusados de tentativa de golpe de estado.

Ipolítica

Pedro Lucas é um dos deputados do Maranhão que tem duas posições diferentes: uma de Brasília e outra do Maranhão (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Em Brasília, a bancada maranhense continua se mostrando conservadora apesar de muitos serem membros da base do governo no Maranhão, que é do grupo lulista. Depois da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Blindagem, parte dos deputados maranhenses votou a favor do rquerimento de urgência de outra proposta, a polêmica PEC da Anistia.

Votaram pela tramitação urgente da proposta os deputados maranhenses Allan Garcês (PP), Aluisio Mendes (Republicanos), Detinha (PL), Josimar de Maranhãozinho (PL), Pedro Lucas Fernandes (União), Josivaldo JP (PSD), Júnior Lourenço (PL), Marreca Filho (PRD) e Pastor Gil (PL). 

Já os que se posicionaram contrários ao requerimento de urgência os parlamentares Duarte Júnior (PSB), Márcio Jerry (PCdoB), Juscelino Filho (União), Amanda Gentil (PP), Fábio Macedo (Podemos), Hildo Rocha (MDB) e Rubens Júnior (PT). 

Os deputados Cléber Verde (MDB) e Márcio Honaiser (PDT) não se posicionaram. O primeiro porque se absteve e o segundo estava ausente.

Da lista dos que são a favor da proposta de anistia, quatro são oficialmente da base de apoio do governador Carlos Brandão (sem partido): Allan Garcês, Aluisio Mendes, Marreca Filho e Pedro Lucas. E o que chama atenção é que estando com o Leões passa a ideia de que estão na base lulista. Já que Brandão é da base de apoio do presidente Lula.

Mas, como é comum (não normal), os parlamentares tentam passar a ideia de que o que acontece em Brasília nada tem a ver com o Maranhão. O que não é verdade. Os deputados apenas agem conforme suas conveniências políticas.

O fato é que em algum momento, as posições de lá acabaram conflitando a tal ponto com a posição daqui que os políticos maranhenses terão que vestir outra fantasia e contar com o esquecimento (ou desconhecimento) do eleitor.


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