Reação de dinista e de palacianos mostra que pacificação é quase impossível
Possibilidade de um terceiro nome para a disputa do governo no Maranhão não foi bem recebida pelos dinistas e palacianos.
SÃO LUÍS - Houve reação a possibilidade de uma proposta de terceiro nome para a disputa do governo do Maranhão dentro do grupo lulista no estado. O vice-governador, Felipe Camarão (PT), e os palacianos não são receptivos a ideia da direção nacional do PT para (talvez) resolver o impasse.
À coluna, Felipe Camarão disse que desconhece a proposta, mas reforçou que disputará o governo em 2026. Ele também reagiu nas redes sociais. Usou um nome de um filme para mostrar que não tem pretenção de aceitar qualquer outra proposta que não seja a de 2022. Ou seja, assumir o comando do Palácio dos Leões e concorrer à reeleição.
Dos palacianos, a reação foi somente uma também: não há tempo hábil para construir a candidatura de outro nome. A pré-candidatura de Orleans Brandão (MDB) é uma possibilidade real e, segundo os governistas, com chances de vitória nas urnas.
Ou seja, a ideia do Palácio dos Leões é mostrar a viabilidade da candidatura de Orleans e que isso passa muito por um acordo novo que prevê renúncia do governador Carlos Brandão e de Felipe Camarão também.
Mas de qualquer forma, as vontades locais podem ir de encontro com o objetivo do PT nacional que é prioritariamente a reeleição do presidente Lula. E como os mediadores em nada avançaram sobre a pacificação do grupo lulista no Maranhão, caberá ao próprio presidente resolver.
Candidato a reeleição
Por ter sido o portador da informação sobre a reunião do presidente Lula com o governador Carlos Brandão, o senador Weverton Rocha (PDT) acabou sendo colocado como o terceiro nome para a disputa do governo.
À coluna, na segunda-feira, 15, o senador negou que vá disputar o governo e reafirmou sua candidatura para a reeleição.
Petistas ouvidos pela coluna, em momento algum, chegaram a citar o nome do pedetista como a possibilidade de substituir as candidaturas de Orleans Brandão ou Felipe Camarão.
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