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PT nacional já fala em alternativa para o impasse de grupo governista no MA

A proposta deverá ser apresentada pelo presidente Lula que diz que vai reunir com o governador Carlos Brandão para resolver imbróglios políticos em grupo lulista no estado.

Ipolítica

Reunião entre Brandão e Lula é aguardada para as próximas semanas (Reprodução)

SÃO LUÍS - Está prevista paraas próximas semanas a tão esperada reunião do presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) com o governador Carlos Brandão. O petista ouvirá a posição do em relação a sua base no Maranhão, o cenário do grupo governista e as saídas possíveis para o impasse na disputa eleitoral de 2026. A chapa majoritária é a prioridade a ser resolvida.

O PT nacional conhece os problemas de sua base no Maranhão. E de forma detalhada. Sabe do rompimento, dos acordos não cumpridos e dos movimentos políticos-judiciais vindos da Praça dos Três Poderes. E sabe também das dificuldades de recompor esse grupo. 

Mas, como a prioridade do partido é a reeleição de Lula, a ideia é buscar uma saída para deixar o grupo unido de novo.

O governador Brandão já tem sua proposta para apresentar: quer deixar o mandato em abril do próximo ano junto com o vice-governador Felipe Camarão (PT). Ele vai para o Senado e Felipe disputaria o mandato de deputado federal. Além disso, dá todas as garantias para ajudar na reeleição de Márcio Jerry (PCdoB) e de parte do "grupinho" da Assembleia Legislativa.

Esta proposta, por sinal, já foi descartada por Camarão mais de uma vez até porque para ele disputar qualquer mandato eletivo, ele não precisa renunciar a vice-governadoria.

E é diante deste impasse que o presidente Lula deve apresentar uma alternativa: um terceiro nome do grupo governistas que não seja nem o de Orleans Brandão (MDB) e nem o de Felipe Camarão. Desta forma, na ideia dos petistas, haveria a possibilidade de “paz” no Maranhão.

O problema é que nem os palacianos e nem os dinistas têm interesse em ter um outro nome para a disputa. Os palacianos acreditam no crescimento de Orleans e apostas que são reais as chances de ele ganhar o governo. Os dinistas temem que não haja esforço concentrado de verdade do Palácio dos Leões na ajuda das eleições proporcionais para os atores envolvidos.

O fato é que, pelo apoio de Lula, alguém terá que ceder. Ou todos terão que ceder. Caso contrário, pode haver um “suicídio político" do grupo lulista no Maranhão.


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