Eleições 2026: deputados já se movimentam para troca de partidos

SÃO LUÍS - Os deputados federais e estaduais do Maranhão já conversam sobre a mudança de partido para as eleições de 2026. O PL é uma das legendas que mais é procurada e alguns nomes estão praticamente fechados. A federação União Progressista (União Brasil e PP) também tem sido buscada para filiações. O mais provável é que MDB aumente de tamanho e o PSB reduza.

Apesar de ser comandado por Josimar de Maranhãozinho quase que sem interferência nacional alguma no Maranhão, o PL deverá ser a “casa” dos deputados Alan Garcêz e Mical Damasceno. Essa conversa veio da direção nacional e o martelo deverá ser batido na janela partidária para mudança de sigla. O próprio Valdemar Costa Neto, presidente nacional, conversou com Maranhãozinho que não fez grandes objeções.

Do PL, outro fato considerado certo é a saída do deputado federal Júnior Lourenço, que estava ali em conversas com a federação União Progressista e também com o PSB. Mais tarde, o parlamentar abriu diálogo com o MDB, que deverá ser a sua legenda para a disputa do próximo ano.

Assim como Lourenço queria ir para a federação, outros nomes também pensam na possibilidade. Um dele é o deputado federal Duarte Júnior (PSB) que tem conversas avançadas com a União Progressista.

Se Duarte sair do PSB (Ricardo Cappelli tenta de todas as formas evitar), o partido deve buscar outro nome com voto. Um que é visto como certo nos quadros socialista é o Vinicíus Ferro, secretário estadual de Planejamento e Orçamento.

As movimentações, ao que tudo indica, não se restringem aos partidos da base aliada do governador Carlos Brandão (PSB). O partido Novo, por exemplo, vai abrir para receber novos filiados sem as exigências de outrora. Isso quem disse foi o pré-candidato ao governo da legenda, Lahésio Bonfim. Talvez pela nova flexibilidade é que a direção estadual da sigla recebeu ontem o ex-senador Roberto Rocha para mais uma rodada de diálogo. 

Muita conversa e, pelo apurado pela coluna, zero avanço no diálogo.

Rocha, na verdade, trabalha para a criação de um novo partido o Partido Brasileiro (PB). Na segunda-feira, 16, ele registrou em cartório o futuro partido. Segundo ele, agora é buscar o CNPJ da legenda e depois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-senador, no entanto, nada disse sobre as assinaturas necessárias para dar entrada no pedido de criação da sigla na Justiça Eleitoral.

Se o tempo não for o suficiente para ter um partido para chamar de seu, Roberto Rocha diz que o PL  pode ser sua próxima legenda. Mas aliados de Josimar de Maranhãozinho dizem que isso não tem possibilidade de acontecer.

Rocha diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro quer! 

Mas vale lembrar que Bolsonaro quis o PL para Roberto quando esse era senador. Mas foi negado na ocasião.

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