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Nova tentativa de atingir Josimar, Bolsonaro mexe em segmento do PL no MA

Ex-presidente já quis tomar do deputado federal do Maranhão o comando do partido, já falou em expulsão e agora a esposa, Michelle Bolsonaro, troca a presidente do PL Mulher no Estado.

Ipolítica

Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil já forammais próximos de Bolsonaro antes da entrada do ex-presidente no PL (divulgação)

SÃO LUÍS - Impossibilitado de enfrentar Josimar de Maranhãozinho e retirar do deputado maranhense o comando do PL no Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu atingir a esposa do parlamentar, Detinha, retirando a presidência do PL Mulher das mãos da deputada e entregando a uma vereadora de São Luís, a Flávia Berthier.

Bolsonaro, desde 2022, tentar tirar de Josimar a presidência do PL. Na ocasião, o então presidente da República desenvolveu antipatia pelo maranhense após negativa do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, de passar para o então senador Roberto Costa a presidência da legenda no Maranhão.

A antipatia ficou maior porque Maranhãozinho não dispensou esforços na campanha eleitoral de 2022 a favor de Bolsonaro aqui no Estado. Desde então, Josimar se tornou um inimigo do ex-presidente.

Passados os dois anos, Bolsonaro voltou a mirar em Josimar de Maranhãozinho. E tudo por desavença do ex-presidente com Valdemar Costa Neto devido a inclinação de apoio do presidente nacional do PL a Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, para uma possível candidatura a presidente da República.

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O problema nacional acabou chegando em Maranhãozinho que teve até pedido de expulsão sugerido por Bolsonaro, que - por sinal - não poupou um aliado fiel no Maranhão que é o Pastor Gil, responsável por três atos de campanha do ex-presidente no estado na época da disputa de 2022.

Sem forças para barrar Josimar, Bolsonaro atingiu Detinha - que teve várias manifestações de apoio nas redes sociais após perder comando do PL Mulher.

Sobre a troca de comando, à coluna, Josimar de Maranhãozinho disse que a decisão foi brusca sem informar a direção estadual. Para o parlamentar, não se sabe ainda das razões para a mudança, mas a forma que foi feita, segundo ele, foi que gerou as mais diversas manifestações de apoio.

 

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