INTERNACIONAL

Regime chinês condena ativistas pró-democracia em Hong Kong

Alguns chegaram a pegar prisão perpétua por protestos pró-democracia e contra o comunismo em 2019/2020

Ipolítica

Sentenças foram dadas em retaliação a protestos iniciados em 2019. (Reprodução)

HONG KONG - Em um veredicto divulgado hoje 14 ativistas pró-democracia foram condenados em Hong Kong, enquanto dois foram absolvidos, marcando um dos maiores julgamentos de oposição democrática na região. As sentenças, que chegararam a condenar alguns à prisão perpétua, é o desenrolar de acusações de conspiração para cometer subversão sob as rígidas leis de segurança nacional da China.

A origem do julgamento remonta a mais de três anos atrás, quando 47 democratas foram detidos em operações noturnas. Os eventos foram amplamente condenados internacionalmente, elevando as preocupações sobre as liberdades civis no principal centro financeiro da Ásia.

As penas impostas variam de três anos a prisão perpétua, refletindo não apenas a severidade das leis de segurança, mas também a profunda influência de Beijing no sistema judicial de Hong Kong. O julgamento é visto como um sinal claro da repressão contínua aos movimentos pró-democracia na cidade.

Durante as audiências, que contaram com a presença de diplomatas de várias nações, incluindo Grã-Bretanha e União Europeia, o clima era de alta tensão. O julgamento terá repercussões significativas para a sua autonomia e para a legislação internacional sobre direitos humanos.

A resposta global ao veredicto foi de objeção, com críticas notáveis vindas do Ministério das Relações Exteriores da Austrália e de organizações como a Anistia Internacional, que descreveu as condenações como uma quase "purificação política". Essas reações sublinham a preocupação internacional com a deterioração dos direitos democráticos em Hong Kong.

Enquanto os defensores e os condenados preparam-se para os próximos passos legais, incluindo possíveis apelos, a comunidade internacional continua a pressionar por reformas e intervenções diplomáticas. A sentença final, prevista para junho, manterá a atenção global voltada para Hong Kong, aguardando futuros desenvolvimentos neste caso crítico.

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