Sistema de transporte nunca foi prioridade do prefeito Eduardo Braide
Gestor municipal tenta passar a ideia de que a greve dos rodoviários é uma questão trabalhista e que o município nada pode fazer a respeito; algo errado já que o serviço de transporte público é de responsabilidade das prefeituras.
SÃO LUÍS - A greve dos rodoviários é tratada pela Prefeitura de São Luís como se fosse uma questão trabalhista simplesmente. Mas não é. O transporte público é constitucionalmente uma obrigação do município, ou seja, a gestão pública deve garantir o direito de ir e vir da população.
Mais de 70% dos habitantes da capital se deslocam pelo transporte público, mas mesmo assim, o prefeito Eduardo Braide (PSD) não trata o serviço como prioridade em sua gestão. Desde quando assumiu, Braide nunca deu qualquer atenção ao transporte público.
Voltou com a “categoria” subsídio para as empresas. Não que seja ilegal (e não é porque está prevista em contrato), mas é preciso que os repasses ao sistema de transporte seja transparente.
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De 2022 até o momento, quase R$ 100 milhões já foram repassados às empresas. Foram R$ 18 milhões em subsídio em 2022, R$ 46 milhões em 2023, R$ 3,7 milhões em 2024 e uma nota de empenho de R$ 36 milhões também este ano.
Afinal, este recurso é suficiente? Existe o repasse e por que a Prefeitura de São Luís não cobra serviço adequado para ser prestado à sociedade? Este subsídio compensa o que exatamente?
O fato é que existem muitas perguntas e zero resposta de um prefeito que se cala diante do sofrimento há três dias da maioria da população de São Luís. Braide deve acreditar que todos estão “embriagados” pelas atrações caríssimas que estarão no seu circuito de Carnaval. O prefeito estará lá com toda certeza porque vai de carro próprio ou da prefeitura. Já o povo terá que se esforçar demais para assistir Alok.
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