Marcial Lima protesta contra elevado valor de subsídio no transporte
Vereador Marcial Lima afirmou que a Prefeitura não consegui evitar greve, mesmo tendo pago mais de R$ 60 milhões em subsídios nos últimos três anos; ele cobrou respostas do Executivo.
SÃO LUÍS - O vereador Marcial Lima (Podemos) cobrou respostas da Prefeitura de São Luís, a respeito do pagamento, segundo ele, de R$ 68 milhões em subsídios, ao sistema de transporte público nos últimos 3 anos.
De acordo com Marcial, é preciso que o prefeito Eduardo Braide (PSD) explique detalhadamente de que forma foi utilizado o montante, e porque, mesmo diante dos recursos, não foi possível evitar nova greve de rodoviários na capital.
“De 2022 para 2023, a prefeitura encaminhou R$ 68 milhões para a classe empresarial. Em 2024, a prefeitura já repassou R$ 3,7 milhões e empenhou mais R$ 36 milhões para pagar até o final deste ano. Então, pasmem, em aproximadamente três anos da gestão Eduardo Braide, sem contar os aumentos tarifários, já foram mais de R$ 70 milhões ao o sistema de transporte público”, disse.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), a decisão que levou a categoria a cruzar os braços aconteceu após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) oferecer uma contraproposta com redução do valor do ticket alimentação, não assegurar a manutenção do plano de saúde e não ofertar qualquer percentual de reajuste nos salários.
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“Em todos os repasses, o prefeito alegou a melhoria do sistema e que os recursos iriam custear complementação financeira do trabalhador do sistema rodoviário. Então, digo aqui que esse dinheiro não está indo para garantir o bom serviço do sistema urbano de ônibus de São Luís”, completou Marcial Lima.
Ao encerrar seu pronunciamento, o parlamentar alegou que os vereadores cumprem o papel de fiscalizar e cobrar melhorias do setor, mas lembrou que quem aumenta a tarifa de ônibus no município é a prefeitura.
“O nosso papel nós cumprimos enquanto vereador. A Câmara não aumenta tarifa de ônibus, pois quem aumenta a passagem no transporte coletivo é a prefeitura. No passado, existia o Conselho Tarifário, mas hoje não existe mais. É importante que haja uma fiscalização dos órgãos de controle, digo aqui que esse dinheiro não está indo para garantir o bom serviço do sistema urbano de transporte”, concluiu.
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