O mesmo roteiro de uma novela e repetitiva em São Luís

SÃO LUÍS - O roteiro é sempre o mesmo de pelo menos os últimos três anos: data base de reajuste salarial dos rodoviários, empresários do transporte público reclamando de prejuízos e Prefeitura de São Luís assistindo a tudo até que haja paralisação dos serviços para a população.

De outubro de 2021 até o momento, São Luís contabiliza cinco paralisações dos rodoviários por questões salariais. 

No roteiro tem decisão judicial e reuniões de mediação com o Ministério Público do Trabalho. 

Tem ainda o prefeito Eduardo Braide (PSD) nas redes sociais falando que não haverá reajuste de tarifas para depois reajustar até porque existe previsão contratual para que as passagens sofram aumento todos os anos.

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Enquanto isto, de 2021 até agora, a Prefeitura repassa para os empresários um subsídio que eles dizem não ser o suficiente. 

Na previsão orçamentária deste ano, a gestão de Eduardo Braide reservou R$ 63 milhões para pagar de subsídio. Serão cerca de R$ 5,2 milhões por mês para as empresas. Os empresários dizem que o correto e ideal seria cerca de R$ 9 milhões, ou seja, mais de R$ 100 milhões por ano. Para trabalhar no limite, o fundo de transporte deveria ter, no mínimo, R$ 84 milhões.

Cifras altas para um serviço caótico na capital. E isto também segue no roteiro do transporte público.

São mais de 70% dos ludovicenses sofrendo de um problema recorrente e que parece “eterno”.

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