Eleições 2024

Brandão sobre PSB: "Não vou disputar para ser o partido que vai fazer o maior número de prefeitos"

Governador diz que respeitará aliados nos municípios nas disputas por prefeituras.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 03/02/2024 às 09h26
Brandão apresentou mensagem na reabertura dos trabalhos na Assembleia (Divulgaçã0/Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - Recém-alçado ao posto de presidente estadual do PSB, o governador do Maranhão, Caros Brandão, declarou nesta sexta-feira (20, em entrevista ao Imirante durante participação no ato de reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, que pretende fortalecer a sigla e fazê-la crescer já nas eleições de 2024, mas sem criar arestas com possíveis aliados.

“Eu não vou disputar para ser o partido que vai fazer o maior número de prefeitos. Não. Porque eu não quero brigar com os outros partidos. Se o partido aliado fizer 40 prefeitos e o nosso fizer 30, e eu não briguei com ele, eu estou satisfeito. Ele não é meu aliado? Por que eu vou estar tomando o prefeito dele? Eu não quero esse troféu: ‘O governador fez o maior número de prefeitos'”, destacou.

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Ao comentar o assunto, o socialista acabou antecipando que sua base de aliados pode aumentar de 13 para 14 partidos - o 14º seria o PL, do deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

“Eu prefiro aliança com 13 partidos que vai chegar a 14. Eu estou conversando aí. Talvez até 15. Mas tem hora que fica grande demais aí para dividir o bolo. Mas, assim, isso tem que ser igual casamento, não pode ser forçado. Tem que ser com namoro. Enfim, uma coisa conversada com prudência. Mas, assim, voltando a dizer, eu não quero esse título do governador que fez o maior número de prefeitos. Porque eu considero isso um erro. Você está atropelando os companheiros. Tomando o prefeito do PP, do União Brasil, do PL, do MDB, não tenho esse interesse”", completou.

Muitos aliados - A respeito das disputas municipais desta ano, Brandão adiantou que, em muitos casos, sequer se intrometerá na disputa porque haverá mais de um aliado disputando na mesma cidade. O governador considerou isso “um bom problema”.

“Na realidade, vou terminar nem participando de muitas eleições, porque eu fiz uma aliança muito ampla e hoje eu tenho dificuldade até de tomar partido. Mas tem alguns casos emblemáticos em que a gente tem que participar, porque a gente tem adversários municipais e a gente tem que dar resposta", finalizou.

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