Fogo!

Incêndios em vegetação: Grande São Luís já registrou quase 150 casos em 2023

Um incêndio foi registrado em área de vegetação do Sítio Santa Eulália, nessa segunda-feira (25), na capital.

Imirante, com informações do CBMMA

Atualizada em 26/09/2023 às 07h34
Grande parte dos incêndios em área de vegetação são causados por ação humana, segundo o Corpo de Bombeiros. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) e o Centro Tático Aéreo (CTA) combateram um incêndio em área de vegetação do Sítio Santa Eulália, nessa segunda-feira (25), em São Luís. Ao longo de 2023, na Grande Ilha, já foram combatidas 149 ocorrências do tipo.

A ocorrência registrada nesta segunda-feira (25) aconteceu em área da Via Expressa nas proximidades do bairro Jaracati. As chamas foram combatidas com o apoio de aeronave do CTA, utilizando o equipamento Bambi Bucket, que permite realizar o combate a incêndios com aproximadamente 545 litros de água.

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O uso da aeronave foi fundamental para apoiar as equipes de solo do CBMMA e reduzir o tempo resposta da operação, evitando que o fogo se alastrasse e causasse maiores danos. Veja imagens deste incêndio:

Segundo dados do CBMMA, neste ano, em toda a Grande São Luís, já foram combatidos 149 incêndios em vegetação. Deste total, 62 ocorrências ocorreram somente no mês de setembro.

“Grande parte dos incêndios em área de vegetação são causados por ação humana, por conta da queima irregular de plantações, descarte de lixo, abandono de pontas de cigarros, entre outros”, explica o tenente-coronel José Lisboa, do CBMMA.

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Para prevenir e evitar este tipo de ocorrência, o Corpo de Bombeiros tem alertado a população sobre os cuidados com o uso do fogo, sobretudo no período de estiagem e de altas temperaturas.

Maranhão Sem Queimadas

O combate a incêndios em área de vegetação em todo o estado foi intensificado desde julho quando foi lançada a operação Maranhão Sem Queimadas, que segue até dezembro. Além do trabalho de conscientização para o correto uso do fogo, a operação contempla monitoramento das regiões, apoio às comunidades, contenção de ocorrências e medidas de apreensão de equipamentos, se for necessário.

Com a estiagem, a vegetação fica mais seca e, somado ao calor, mais propensa a incêndios. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), atualmente, o Maranhão é o quarto estado do país em número de focos de queimadas. Ainda segundo o órgão, no mês de agosto de 2023 o Maranhão apresentou 30% de redução no número de incêndios em áreas florestais em comparação a agosto do ano passado.

Os focos de calor se configuram por temperaturas a partir de 47 graus centígrados e são captados pelos satélites, em ambientes como telhados, placas solares e afins. A queimada é originada do ato de limpeza de áreas, com uso do fogo, que só é considerada legal se autorizada pelo órgão de competência e seguindo critérios de manejo.

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