SÃO LUÍS - O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, deputado Osmar Filho (PDT), afirmou ao Imirante que na próxima terça-feira (19) o colegiado dará início aos trabalhos.
A comissão investigará supostas manipulações de resultados de jogos de futebol no Maranhão.
“Esse é um tema que abrange todo o país, mas a nossa atuação vai se limitar ao futebol maranhense. Ontem mesmo após a eleição de presidente, vice e relator da CPI, a gente aprovou um plano de trabalho também e na próxima terça-feira, às 15 horas, já iremos dar início aos trabalhos. Membros da CPI já irão levar alguns fatos que a CPI vai investigar de supostos resultados que foram manipulados por jogadores, apostadores e toda a rede”, disse Osmar Filho.
Osmar Filho afirmou que outro objetivo do colegiado, além de identificara a rede de esquemas de apostas no estado, é apontá-la aos órgãos competentes.
“Para que eles [órgãos] possam adotar providências e de fato punir quem estiver participando desta rede, e os afastar do futebol maranhense, para que a credibilidade do esporte possa estar sempre em alta. E para a gente fazer de fato com que o futebol esteja isento desse tipo de prática”, pontuou.
A CPI das Apostas Esportivas terá um prazo de 120 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório conclusivo a respeito das investigações.
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Jogador banido do esporte
Além de Catatau, Gabriel Tota e Matheus Phillipe também foram banidos mundialmente. Esse três atletas estavam banidos apenas em território brasileiro anteriormente.
Os também ex-atletas do Sampaio Corrêa, Mateusinho, André Luiz e Paulo Sérgio foram punidos com 720 dias de suspensão e multa.
Na ocasião em que atuaram pelo Sampaio Corrêa, Ygor Catatau (atacante), Mateusinho (lateral), Paulo Sérgio (zagueiro), Allan Godói (zagueiro) e André Luiz (volante) foram acusados de participação em um esquema de manipulação de apostas.
Mas apenas Ygor Catatau, que estava nos últimos meses atuando no futebol do Irã, teve a pena máxima aplicada pelo STJD. Acusado de ser um dos “cabeças” do esquema, o atacante foi banido do futebol e condenado a pagar uma multa de R$ 70 mil.
Catatau foi identificado como o responsável pela cooptação dos companheiros de clube. Essa punição era apenas em caráter nacional, por ter sido aplicada pelo STJD, e ele seguia jogando normalmente na sua equipe, o Sepahan. Porém, na segunda-feira (11), a FIFA estendeu a pena para todo o território mundial.
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