Investigação

Osmar Filho é eleito presidente da CPI das Apostas Esportivas

Além de Osmar Filho; foram eleitos os deputados Ricardo Rios, para a vice-presidência e Davi Brandão, para a relatoria.

Ipolítica, com informações da Alema

Osmar Filho assumiu a presidência da CPI das Apostas Esportivas no Maranhão (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Osmar Filho (PDT), foi eleito presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar na Assembleia Legislativa, supostas manipulações de resultados de jogos de futebol no Maranhão.

Também foram eleitos para o colegiado os deputados Ricardo Rios (PCdoB) e Davi Brandão (PSB) para a vice-presidência e relatoria, respectivamente. 

O colegiado foi instalado na Casa e terá um prazo de 120 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório conclusivo a respeito das investigações. 

Neste período, atletas profissionais já punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD); proprietários de casas de apostas; representantes de plataformas digitais e testemunhas, poderão ser convocadas para prestarem depoimentos na CPI. 

O objetivo é identificar envolvidos em manipulação de apostas no cenário esportivo maranhense, onde já há repercussão nacional de fatos noticiados, por exemplo, como a identificação de ex-jogadores do Sampaio Corrêa no esquema.

“O objetivo principal, de fato, é apurar, sugerir punição caso haja e, principalmente, preservar o futebol maranhense para que a credibilidade fique em alta e o torcedor continue tendo aquela paixão pelo futebol maranhense. Afastar do futebol quem porventura esteja manipulando resultados com o objetivo de obter lucro”, disse Osmar Filho.

A CPI foi proposta pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), membro titular da comissão, após denúncias de irregularidades nas partidas.

“A gente sabe que o futebol tem sido vítima desses oportunistas de plantão, que tentam manipular os resultados dos jogos para obter ganhos financeiros acima da média, enganando as pessoas, inclusive, que acreditam no mercado correto das apostas’, pontuou.

O deputado Davi Brandão garantiu que a relatoria será feita com base no levantamento de informações e com muita responsabilidade. 

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“Nosso objetivo final é dar esclarecimentos em relação aos vários resultados e índices de fraude que tem, mas, acima de tudo, sempre prestando esclarecimento e a coisa com seriedade, que é a nossa principal função nessa CPI”, disse o relator.

Também fazem CPI como membros titulares os deputados Zé Inácio (PT), Roberto Costa (MDB), Ricardo Arruda (MDB) e Leandro Bello (Podemos).  

Jogador foi banido do esporte

No início desta semana, a FIFA acatou decisão do STJD e baniu o atacante Ygor Catatau, ex-Sampaio Corrêa, de praticar o esporte em qualquer nação do planeta, por ele ter se envolvido em um esquema de manipulação de apostas. 

Além de Catatau, Gabriel Tota e Matheus Phillipe também foram banidos mundialmente. Esse três atletas estavam banidos apenas em território brasileiro anteriormente. 

Os também ex-atletas do Sampaio Corr~ea, Mateusinho, André Luiz e Paulo Sérgio foram punidos com 720 dias de suspensão e multa.

Na ocasião em que atuaram pelo Sampaio Corrêa, Ygor Catatau (atacante),  Mateusinho  (lateral), Paulo Sérgio (zagueiro), Allan Godói (zagueiro) e André Luiz (volante) foram acusados de participação em um esquema de manipulação de apostas. 

Mas apenas Ygor Catatau, que estava nos últimos meses atuando no futebol do Irã, teve a pena máxima aplicada pelo STJD. Acusado de ser um dos “cabeças” do esquema, o atacante foi banido do futebol e condenado a pagar uma multa de R$ 70 mil. 

Catatau foi identificado como o responsável pela cooptação dos companheiros de clube. Essa punição era apenas em caráter nacional, por ter sido aplicada pelo STJD, e ele seguia jogando normalmente na sua equipe, o Sepahan. Porém, na segunda-feira (11), a FIFA estendeu a pena para todo o território mundial.

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