Investigação

Preso terceiro suspeito de participar da morte de Marcílio Nolasco em Vitória do Mearim

A prisão foi efetuada em São Luís. Há pouco dias, a namorada da vítima e um homem já tinham sido presos suspeitos do crime.

Imirante, com informações da Polícia Civil

Atualizada em 05/09/2023 às 14h52
Marcílio Nolasco foi morto no dia 15 de agosto deste ano. (Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS - Um terceiro suspeito de envolvimento no assassinato de Marcílio Nolasco foi preso na manhã dessa segunda-feira (4), em São Luís. Ele é investigado como integrante do grupo criminoso que invadiu a residência da vítima, sendo apontado como o autor do disparo de arma de fogo, que atingiu e matou Marcílio. 

O crime foi registrado no dia 15 de agosto deste ano, no município de Vitória do Mearim. A vítima foi baleada no lado esquerdo do peito. O corpo foi encontrado completamente despido em frente à própria residência.

No dia 24 de agosto, a primeira fase da operação conseguiu prender a namorada da vítima, apontada como mandante do crime, e um homem que ficou responsável por dirigir o veículo empregado no crime, segundo as investigações da Delegacia de Polícia de Vitória do Mearim. As prisões foram executadas nas cidades de Vitória do Mearim e São José de Ribamar.

Agora, em mais uma fase da operação Louva-a-Deus, a Polícia Civil do Maranhão deu cumprimento ao mandado de prisão temporária contra o terceiro investigado.

De acordo com o delegado Henrique Tanaka, as investigações seguem no sentido de apurar se há associação permanente e estável destinada à prática de crimes dessa natureza. O preso foi encaminhado à Unidade Prisional de São Luís, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Participaram desta fase da operação policiais civis das Delegacias Polícia das cidades de Vitória do Mearim e Arari, além do Centro de Inteligência da Polícia Civil e do Grupo de Pronto Emprego (GPE/SPCI).

Entenda

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Ainda segundo a polícia, Marcílio estava em relacionamento com a uma mulher, de iniciais M.J.M, desde o fim de 2022, quando a conheceu por meio de um aplicativo. Durante o período, a mulher ficou grávida.

Porém, ultimamente, segundo as investigações, a vítima passou a receber ameaças de morte por uma mulher chamada Marcelina de Sousa, sua ex-namorada com quem conviveu por oito anos. O próprio Marcílio registrou as ameaças na delegacia, pois temia pela vida dele e da atual namorada.

Todas as ameaças foram feitas por mensagens em três contas no WhatsApp, no qual havia a foto de Marcelina no perfil.

Contudo, no decorrer das investigações a Polícia Civil afirma que era a atual namorada quem estava por trás das mensagens com ameaças de morte. O motivo era criar uma narrativa para que Marcelina acabasse responsabilizada pelo homicídio de Marcílio, que já estava sendo planejado.

De fato, na madrugada do dia 15 de agosto, Marcílio estava sozinho em casa quando foi surpreendido e morto por um homem, na companhia de outra mulher. No local, foram deixados os Boletins de Ocorrência registrados pela vítima contra a ex, Marcelina.

Porém, a polícia descobriu o esquema e efetuou as prisões. De acordo com a polícia, a suspeita será investigada pelos crimes de homicídio, denunciação caluniosa, falsa identidade, ameaça, associação criminosa e tentativa de estelionato, já que o crime teria sido motivado por que M.J.M desejava ficar com o dinheiro de Marcílio.

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