SÃO LUÍS- A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse nesta segunda-feira (7) que o crescimento da população indígena de 88,82% em 12 anos, de 896.917 em 2010, para 1.693.535 em 2022, se deve a diferentes fatores. A ministra participou do lançamento oficial do Censo 2022 Indígenas: Primeiros resultados em Belém, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O item do pertencimento favoreceu que povos indígenas que estão em contexto urbano também pudessem se apresentar como indígena. Há também estimativas das lideranças indígenas de aumento considerável nas aldeias de crianças e jovens. Então, são vários fatores que precisam ser considerados para além das condições suficientes para que as equipes do IBGE pudessem chegar nas aldeias mais distantes”, disse Sonia Guajajara.
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Dos 1.693.535 de pessoas que se autodeclararam indígenas, 689,2 mil moravam em terras indígenas, segundo o Censo.
Para a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que também participou do lançamento do Censo 2002 Indígenas, muitos dos indígenas eram invisíveis em censos anteriores porque o Estado não chegava até eles. “Como fazer política pública eficiente se você não sabe onde eles estão, o que pensam, o que estão precisando? Isso foi alcançado graças a parcerias de cinco ministérios”, afirmou.
O Maranhão é o terceiro estado do nordeste com a maior população indígena. São 57.214 pessoas que se autodeclaram indígenas, segundo o IBGE. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), atualmente, o estado possui 20 territórios indígenas e destes, 17 são demarcados. Mais de 72% da população indígena do Maranhão vive dentro das Terras Indígenas.
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