Servidores

Paulo Victor cobra estudo da gestão Braide sobre reajuste

Presidente da Câmara de São Luís quer detalhes sobre impacto no Orçamento.

Ipolítica

Paulo Victor cobrou mais dados sobre impacto de reajuste no Orçamento (Divulgação/Câmara de São Luís)

SÃO LUÍS - O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PCdoB) afirmou nesta terça-feira, 30, durante entrevista coletiva sobre a polêmica em torno do reajuste de 8,2% aos servidores municipais, que seria importante a Prefeitura de São Luís apresentar estudos sobre os impactos da lei ao Orçamento.

O aumento foi aprovado no dia 17 de maio pela Câmara, mas uma série de emendas, segundo a gestão Eduardo Braide, inviabilizou a sanção da lei, que acabou vetada.

A Prefeitura diz que as emendas causariam impacto de mais de R$ 700 milhões nas contas públicas.

“De onde saiu esse número de R$ 700 milhões? Ele não consta em nenhum anexo do projeto. Por isso, no meu ponto de vista, seria necessário um estudo antes para dizer que haveria um impacto financeiro neste sentido”, destacou.

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Na opinião do presidente da Comissão de Orçamento, vereador Raimundo Penha, o prefeito deveria ter falado sobre o impacto financeiro antes e não apenas na véspera do pagamento dos salários dos servidores.

“As pessoas se prepararam para receber seu salário com reajuste. O prefeito passou 10 dias para se manifestar, mas deixou para comunicar na noite anterior para dizer que as pessoas não receberiam. Às vésperas do São João, quando precisamos muito dos agentes de trânsito, dos trabalhadores das unidades de saúde. Reitero a nossa disposição de dialogar. Estou sugerindo que o presidente entre em contato com TCE e o MP mediar uma reunião para amanhã”, frisou.

O vereador Pavão Filho (PDT), um dos autores de uma das emendas, também se manifestou e afirmou que sua proposta teve como fonte de despesa a reserva de contingência com uma previsão orçamentária de pouco mais de R$ 14 milhões.

“A minha emenda respeitou o entendimento jurídico e financeiro. A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que não pode haver mais que 54% com gasto com pessoal, mas nossa proposta está dentro do percentual de 40%. O impacto seria de pouco mais de R$ 1 milhão que poderia sair dos R$ 14 milhões da reserva de contingência”, concluiu.

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