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Celeridade em julgamento sobre fraude em cota de gênero preocupa deputado do MA

Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará formou maioria para cassar chapa do PL de deputado estadual nas eleições de 2022; decisão acende sinal de alerta de parlamentares maranheses.

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Três partidos no Maranhão são acusados de fraudar a cota de gênero; processos tramitam no TRE/MA (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - A formação de um maioria no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará para cassação da chapa do Partido Liberal (PL) da eleição para deputado estadual em 2022, acendeu o sinal de alerta de parlamentares maranhenses. E a queda célere da chapa parece ser a maior preocupação. Diferente do que aconteceu com os processos de fraude da cota gênero de 2020, os das eleições passadas caminham muito mais rápido.

Esta é uma resposta da Justiça Eleitoral aos partidos e candidatos, cuja estratégia é de protelar o processo o mais possível. Troca de advogado, alegação de doença, de viagem e até o direito do acusado não promover prova contra si. Tudo está sendo usado nos processos de fraude de cota de gênero no Maranhão.

Mas a Justiça Eleitoral não quer saber mais disto. Aqui no estado, por exemplo, dois dos três casos de acusação de usa de candidatura feminina laranja na eleição para a Assembleia Legislativa já estão em fase de instrução. Falta somente serem marcadas as oitivas do processo contra o Podemos.

O União Brasil e o PSC já tiveram os depoimentos feitos. E os processos tramitam com a previsão de serem julgados logo no início do segundo semestre.

O certo é que, a cada decisão da Justiça Eleitoral sobre o uso de candidatura laranja nas eleições, os deputados Neto Evangelista (União), Wellington do Curso (PSC) e Fernando Braide (PSC) ficam mais apreensivos, mais preocupados.

Clima tenso

O clima não é nada agradável na Câmara Municipal de São Luís. Em um grupo grande como do presidente Paulo Victor (PCdoB), os conflitos são inevitáveis.

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Conflitos estes que se afloraram devido ao “maior São João do mundo” com a previsão de ajuda financeira para os vereadores fazerem seus arraiais como fizeram suas festas de carnaval.

A luta por espaços nos bairros é somente a ponta do iceberg que pode acabar complicando a vida de Paulo Victor e sua intenção de ser candidato a prefeito de São Luís.

Quais motivos?

Sobre o desembarque do vereador Marquinhos Silva (União) do grupo de apoio de Paulo Victor, muitas especulações sobre.

Uma delas é de que não houve o cumprimento de acordos com espaços dentro da Câmara. Outra, é a de que existe uma aproximação de Marquinhos com o prefeito Eduardo Braide (PSD), negada à coluna pelo parlamentar.

E, por fim, fala-se até de questões pessoais. O vereador do União Brasil promete falar de situações em etapas. 

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