BRASÍLIA - Nos últimos tempos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se posicionado de forma dura contra os EUA. Em uma de suas mais recentes declarações, o presidente criticou o dólar como moeda mundial e afirmou que os Estados Unidos incentivam a guerra na Ucrânia.
Em relação ao dólar como moeda mundial, Lula afirmou que "não é possível que um país, por mais poderoso que seja, possa ter a capacidade de imprimir dinheiro e, com isso, influenciar todo o mundo". Ele argumentou que a hegemonia do dólar como moeda internacional tem gerado desequilíbrios na economia global, e defendeu a criação de uma nova moeda mundial para substituí-lo.
Essa não é a primeira vez que Lula faz críticas ao dólar. Durante seu mandato anterior como presidente do Brasil, ele propôs a criação de uma nova moeda para a América Latina, que seria utilizada como forma de pagamento para transações comerciais entre os países da região. Essa proposta, no entanto, não teve grande apoio e acabou não sendo implementada.
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Em relação às declarações sobre os Estados Unidos incentivarem a guerra na Ucrânia, Lula afirmou que o país norte-americano tem interesse em desestabilizar a região como forma de ampliar sua influência geopolítica na Europa. Ele também criticou a postura dos Estados Unidos em relação à Rússia, afirmando que a demonização do país é injusta e que é preciso buscar uma solução diplomática para o conflito na Ucrânia.
Essas declarações geraram reações de diferentes setores políticos. Alguns apoiaram a posição de Lula, afirmando que é importante questionar a hegemonia do dólar e buscar formas de tornar o sistema financeiro mais justo e equilibrado. Outros criticaram suas afirmações, afirmando que elas representam uma postura antiamericana e que não levam em conta a complexidade da situação na Ucrânia.
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