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Processo contra PSC é realocado e vai para gabinete de corregedor eleitoral

Desembargador José Gonçalo será o relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o PSC, que é acusado de usar candidatura feminina laranja nas eleições de 2022.

Ipolítica

Ação contra o PSC pode atingir Fernando Braide e mais outros dois deputados dependendo do julgamento da Justiça Eleitoral (Marcelo Rodrigues / Rádio Mirante AM)

SÃO LUÍS - Foi redistribuído nesta quarta-feira, 12, para o gabinete do corregedor eleitoral do Maranhão, desembargador José Gonçalo, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) - que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, contra o PSC devido a suposta fraude na cota de gênero na chapa proporcional para deputado estadual do partido nas eleições de 2022.

A redistribuição ocorre porque ação com mesmo objetivo, mas contra o União Brasil, já está no gabinete do corregedor. 

Agora, as partes aguardam o despacho de Gonçalo definindo data de oitivas de testemunhas na Aije contra o PSC. A ação contra o União Brqsil já tem data de depoimento definido: será daqui há uma semana. 

Tanto no caso do União Brasil quanto do PSC há a acusação de uso de candidatura feminina laranja na disputa eleitoral para a Assembleia Legislativa. Os partidos foram acionados pelo ex-deputado estadual Edson Araújo (PSB), o marido da senadora Eliziane Gama (PSD), Inácio Melo, que é suplente de deputado estadual, e também pelo PSD.

O União Brasil é acusado de colocar na chapa proporcional para deputado estadual uma mulher que se filiou à sigla fora do prazo legal para filiação. No caso do PSC, o partido é acusado também de uso de candidatura laranja de uma mulher que não fez campanha. Pelo contrário, apoiou outro candidato a  deputado estadual.

A pressão para que os processos tramitem com celeridade no TRE é grande até porque três deputados podem ser atingidos dependendo do resultado do julgamento na Justiça Eleitoral.

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Pressão

Dos deputados que podem perder o mandato estão Neto Evangelista (União) e Fernando BRaide e Wellington do Curso (ambos do PSC).

Os parlamentares têm adotado a postura de não comentar a respeito dos processos que tramitam no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

Como envolve três cadeiras da Assembleia Legislativa e o marido de uma senadora, a pressão está sendo grande para que não haja morosidade na análise dos dois processos.

 

 

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