Professora é ameaçada de morte por criança de 11 anos em escola de São Luís

SÃO LUÍS - Uma professora registrou um boletim de ocorrência, nessa quarta-feira (29), afirmando que recebeu uma ameaça de um aluno, de 11 anos, na Unidade Integrada Padre Antônio Vieira, no bairro Anil, em São Luís. Por questões de segurança, a professora não foi identificada. 

Segundo a professora, em depoimento à polícia, a criança disse que bateria com a cabeça dela na parede até que ela morresse. A mulher disse que chegou a contar o acontecido para a direção da escola, contudo, a instituição não tomou nenhuma previdência, segundo ela.

Após receber a ameaça, a professora decidiu registrar o boletim de ocorrência, na Delegacia do Adolescente Infrator, na região central de São Luís. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) afirmou o caso foi repassado para o Conselho Tutelar de São Luís, já que se trata de uma criança. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse que tomou conhecimento sobre o caso nesta sexta-feira (31). Veja a nota na íntegra: 

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que tomou conhecimento hoje (31) da denúncia de grave ameaça feita por um estudante a uma professora na UI Padre Antônio Vieira, no Anil.

A Semed informa que já recebeu a professora para diálogo e que acompanhará as apurações em curso perante a delegacia especializada para a tomada das medidas administrativas de modo a resguardar a segurança no ambiente escolar.

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O Conselho Tutelar será acionado e uma equipe multidisciplinar será enviada à escola para o acompanhamento do estudante, juntamente com a sua família.

Outro caso

Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido após invadir uma escola municipal no povoado Sítio, na zona rural de Caxias, e efetuar disparos de arma de fogo na tarde na última terça-feira (28).

Segundo informações dos policiais do 2º BPM, que atenderam a ocorrência, as testemunhas contaram que o rapaz portava uma espingarda tipo bate-bucha e apontou a arma para a cabeça das pessoas perguntando onde estava a diretora.

Como a diretora não se encontrava, o suspeito começou a gritar o nome de um aluno, mas não conseguiu localizá-lo, ainda segundo informações policiais.

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