Almoço entre Brandão e Dino: diálogo reestabelecido?

SÃO LUÍS - A classe política no Maranhão pouquíssimo comentou a respeito do encontro do governador Carlos Brandão (PSB) e do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em Brasília. Alguns até desconfiam se houve realmente o encontro entre os dois já que não houve fotos em rede social com aquelas frases conhecidas como “reunião produtiva”, “juntos pelo Maranhão”. 

O fato é que houve sim o encontro de Brandão com Dino. Foi um almoço e o clima descrito foi como amistoso. Foram pouco mais de 3 horas, mas sem grandes emoções até porque muitos dos pontos que geram o desconforto na relação não foram atigindos diretamente no diálogo.

Na verdade, a conversa foi exatamente em torno de ter o diálogo mais direto. Ou seja, com menos interlocutores já que alguns tendem a deixar a relação tensionada.

Mas apesar do clima amistoso, não acabou ainda o desconforto. Reclamações de um lado e do outro e mais as promessas de tentar resolver da melhor forma pode até adiar temporariamente um possível rompimento. Talvez até as eleições de 2024 quando o clima deve ficar ainda mais tenso devido às disputas municipais em São Luís, Imperatriz e Colinas, por exemplo.

Mas a ideia no momento é tentar aliviar e manter a aliança até quando for possível.

Ainda é dúvida

Na avaliação de aliados, o reestabelecimento da relação de Brandão e Dino é realmente uma dúvida.

Isto porque logo após a volta de Brasília, Brandão anunciou aliado do ex-secretário Raimundo Cutrim na pasta de Segurança retirando o aliado do ministro da Justiça do comando da SSP.

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O nome de Cutrim não agradava em nada Flávio Dino, que - por sinal - já havia até bloqueado o ex-aliado para evitar qualquer tipo de diálogo.

Palestra

O ex-senador Roberto Rocha (PTB) participou da Marcha dos Prefeitos em Brasília esta semana.

Ele foi convidado para falar sobre a proposta de reforma tributária que ele relatou ainda como senador.

Rocha foi cumprimentados por vários ministros e recebeu elogios pela explanação detalhada de um texto que pode ser o aprovado pelo Congresso Nacional.

 

 

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