SÃO LUÍS - Mais um ônibus apresentou problemas mecânicos nessa semana, em uma das vias de mais movimento na capital, a avenida Jerônimo de Albuquerque. Desta vez, foi no bairro Cohafuma.
Passageiros que seguiam viagem no ônibus do transporte público, no sentido São Francisco, foram surpreendidos com a pane no veículo na manhã desse sábado (4).
Enquanto os passageiros afetados aguardavam por outro ônibus, sem um abrigo adequado, uma equipe técnica era acionada para fazer a remoção. Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), o veículo foi substituído e a concessionária responsável foi notificada.
Outros ônibus no “prego”
Na última quinta-feira (2), o Imirante mostrou problemas semelhantes ocorridos na Jerônimo de Albuquerque, onde outros ônibus ficaram no “prego”. Passageiros de dois ônibus tiveram que descer e esperar outro coletivo. As duas situações anteriores aconteceram na Cohab e no Bequimão.
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Segundo nota da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), os passageiros prejudicados foram realocados em outros coletivos. Foi constatado que houve problemas mecânicos. Os consórcios responsáveis pelos ônibus no “prego”, Upaon Açu e Via SL, foram acionados para a remoção dos veículos, ainda de acordo com a pasta.
A precariedade no transporte público é um problema antigo, e a população que depende dos coletivos está pagando mais caro para usufruir dos serviços nestas condições. A tarifa de ônibus aumentou 30 centavos no último dia 19 de fevereiro. Os preços das passagens subiram para R$ 3,70 (linhas não integradas) e R$ 4,20 (linhas integradas).
Em seguida, as linhas que operam no sistema semiurbano de passageiros e Expresso Metropolitano também tiveram aumento da tarifa.
O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon-MA) ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) para reduzir o valor das passagens de ônibus em São Luís.
Entre os pontos questionados pelo Procon-MA, e que deverão ser explicados pela gestão municipal, estão a composição do cálculo que levou ao reajuste de R$ 0,30, assim como o não cumprimento da obrigatoriedade de oferta de ar-condicionado em 80% da frota em circulação na cidade, ambos presentes no Contrato de Concessão que regulamenta a prestação do serviço de transporte coletivo na capital maranhense (nº 017/2016).
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