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Após muita pressão, Rodrigo Lago fica com a 1ª vice-presidência da AL

Deputado do PCdoB estava disputa a vaga com a colega de partido, Ana do Gás.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h58

Depois de muito pressão, o impasse sobre quem ficará com a 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa foi resolvido. O deputado eleito pelo PCdoB, Rodrigo Lago, vencer a “cabo de guerra” contra a também deputada comunista Ana do Gás.

A definição ocorreu após reunião no fim da manhã desta terça-feira, 31. Além desta vaga, outras também foram resolvidas como a segunda e a quarta secretarias. Roberto Costa do (MDB) fica com a segunda e Erick Costa com a quarta.

O impasse foi resolvido após a confusão pela primeira vice chegar a Brasília. Ligações e indignações foram elementos constantes nos diálogos e o desgaste foi inevitável. Relação do governador Carlos Brandão (PSB) e do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), cada dia mais instável.

A chapa da deputada Iracema Vale está sendo concluída e deve ser apresentada em poucas horas.

Carlos Brandão anunciou desistência de Ana do Gás da candidatura avulsa

Pressão e decisão

Aliados de Brandão disseram que a pressão para a escolha de Rodrigo Lago foi grande, mas o governador deixou claro que somente esta concessão seria feita.

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Com isto, o acordo que foi firmado para que o deputado eleito Carlos Lula ocupasse a segunda secretaria caiu.

Sobre a decisão da quarta secretaria, Fernando Braide (PSC), que disputa o espaço, preferiu ter uma vaga na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Derrota possível

A pressão começou aumentar depois da informação de que Ana do Gás conseguiria mais de 30 votos a favor de sua candidatura avulsa.

Como a derrota estava no horizonte do deputado do PCdoB, o “magistrado” do partido (assim falou Rodrigo Lago sobre o presidente estadual comunista, Márcio Jerry) levou o assunto a Brasília.

Por lá, todo o cenário foi apresentado ao ministro Flávio Dino, quis saber os motivos pelos quais estavam rifando Lago e Lula. Com Rodrigo deu certo, mas com Lula, não.

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