Sem ônibus?

Vereador diz que São Luís pode passar por nova greve de rodoviários

Álvaro Pires diz que reunião de sindicalistas nesta semana pode confirmar paralisação.

Ipolítica

Atualizada em 30/01/2023 às 16h44
São Luís tem nova ameaça de greve de rodoviários (Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - O vereador de São Luís Álvaro Pires (PMN) afirmou nas redes sociais, nesta segunda-feira (30) que a capital maranhense corre o risco de passar por uma nova greve de rodoviários.

Segundo ele, a informação foi repassada diretamente pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhao (STTREMA), Marcelo Brito. A entidade tem reunião marcada para a próxima quinta-feira (2).

“Informo que São Luís vai ficar sem o Transporte Coletivo, para atender a nossa população! Conversei com o Presidente do Sind. dos Rodoviários, que informou que a Assembleia da categoria será na próxima quinta-feira (2), e o indicativo é de GREVE!  Enquanto Relator da CPI dos Transportes, fizemos diversas propostas para mitigar os impactos no Sistema de Transporte Coletivo, para amenizar o sofrimento de nosso povo. Ônibus sucateados, engarrafamentos, tarifa alta. Fizemos a nossa parte, agora é preciso que empresários e a Prefeitura de São Luís, sentem à mesa para garantir melhorias para os usuários e para os trabalhadores dos nossos coletivos”, destacou.

O parlamentar acrescentou que apresentou requerimento de urgência à Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís para que a mediação entre patrões e trabalhadores seja feita pelo Legislativo local.

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“Estou apresentando à Mesa da Câmara, REQUERIMENTO DE URGÊNCIA, para que a mesa de negociação aconteça aqui no Legislativo Municipal.
É inadmissível que o nosso povo pague a conta; que o nosso comércio local tenha prejuízos por conta da omissão por parte de empresários e a Prefeitura de São Luís", comentou.

Subsídio - No fim do ano passado, a Prefeitura de São Luís precisou liberar um aporte de mais de R$ 2 milhões para o setor de transporte coletivo da capital como forma de evitar uma paralisação do setor.

Foram R$ 2,092 milhões, sendo R$ 1,5 direto aos cofres do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), para fazer o rateio aos consórcios e empresas que exploram o serviço na capital.

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