PEC da Transição

Maioria de deputados do Maranhão é a favor de proposta aprovada no Senado

Deputados federais maranhenses não querem mudança no texto da PEC da Transição aprovada no Senado que eleva os gastos em cerca de R$ 340 milhões em 2 anos.

Carla Lima/Ipolítica

Câmara dos Deputados pode votar ainda hoje o texto da PEC da Transição já aprovado no Senado (Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

SÃO LUÍS - Pode ser votado ainda nesta quinta-feira, 15, na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) da Transição com o texto aprovado no Senado. O Imirante ouviu deputados federais da bancada maranhense sobre o assunto. Os parlamentares parecem ser a favor, na maioria, às mudanças feitas pelos senadores no texto original.

Dos parlamentares, dois estão fechados com a proposta aprovada no Senado. Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Júnior (PT), Hildo Rocha (MDB) e Josimar de Maranhãozinho (PL) afirmam que são totalmente a favor da PEC da Transição conforme aprovaram os senadores.

“Para garantir o cumprimento dos compromissos de campanha do presidente Lula que é incluir o pobre no orçamento e, de certa forma, recompor o orçamento para garantir a governabilidade no ano que vem com recursos para saúde, educação, infraestrutura e, por isso, eu voto favorável da forma que veio do Senado Federal”, disse o petista.

Jerry também disse que é “totalmente favorável à aprovação na forma que veio do Senado”. A opinião é a mesma de Hildo Rocha.

Josimar de Maranhãozinho garante que não pode votar contra a PEC da Transição porque “o nosso Maranhão é um dos estados que mais faz uso do Auxílio Brasil. Por isso, estarei sempre ao lado do interesse dos maranhenses”, afirmou o parlamentar.

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Já outros deputados ouvidos pelo Imirante agem com mais cautela. 

Juscelino Filho (União), por exemplo, diz olhar com cautela a abertura para ampliar os gastos pelo governo federal em 2023 e 2024. Segundo ele, abrir o teto de gastos para garantir o auxílio de R$ 600, 00 e mais R$ 150,00 por crianças de até 6 anos é correto, mas ampliar para outros gastos é temeroso e, por isso, tem gerado debates intensos na Câmara dos Deputados.

“É preciso cautela. Estamos falando de mais de R$ 340 milhões em 2 anos”, disse Juscelino.

Já o deputado Pastor Gil (PL), ao contrário de seu colega de bancada e de partido, espera ainda a posição de sua legenda para definição do voto.

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